Um braço robótico feito para auxiliar seres humanos em atividades nas quais não é possível estar presente ou precisam ser exercidas diante de algum tipo de risco. Foi esse o protótipo apresentado por alunos da rede pública do Ceará ao presidente Lula, ao ministro da Educação, Camilo Santana, e ao governador Elmano de Freitas, em visita ao Ceará, na última sexta-feira, 12/05.
O projeto é fruto de uma iniciativa da Escola de Educação Profissional Marta Maria Giffoni de Sousa, localizada em Acaraú. A unidade, que tem nota de 6,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira (Ideb), está entre as 30 escolas de melhor qualidade no país no Ensino Médio. Em 2021, a escola ficou com o 5º melhor Ideb do Ceará no Ensino Médio e 21º entre todas as escolas no país nessa etapa do ensino.
A escola profissionalizante, entregue em 2011, está localizada na cidade do Litoral Norte do Estado, e tem estrutura moderna no padrão estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo a direção, atualmente são 529 estudantes matriculados na unidade.
Na visita do presidente Lula, um dos projetos detalhados durante o percurso na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Johnson, em Fortaleza, foi o braço robótico desenvolvido pelos estudantes da Escola de Educação Profissional Marta Maria Giffoni de Sousa. O protótipo, chamado de Projeto Exoarm, pode ser manipulado remotamente para trabalhar em ambientes de riscos.
Conforme explicação dada ao presidente Lula e a comitiva que o acompanhava, uma das formas de operar o robô é por radiofrequência com até 1,5 km. Os dedos da armadura são motorizados e a peça pode ser programada para fazer funções repetitivas.
O projeto foi apresentado pelos estudantes do 3º ano, Gabriel Feitosa e Alex Sousa Vaz Filho, e pelo professor David Albuquerque, que é coordenador do curso de Eletromecânica e também responsável pelo Clube de Robótica na escola.
A diretora da unidade, Mirele Rodrigues, reiterou que o Projeto Exoarm já participou de uma feira estadual de ciência e ficou em 2º lugar. “Além de fomentar o protagonismo, pois é intenso no protagonismo juvenil, também reforça o interesse pela ciência”, ressalta.
Diário do Nordeste
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