quarta-feira, 24 de maio de 2023

Jijoca de Jericoacoara e Bela Cruz com incidência alta e muito alta de casos de dengue


O Ceará registrou uma queda de 55,2% das notificações de dengue, chikungunya e zika nos primeiros quatro meses de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. Dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), levantados entre 1° de janeiro e 14 de abril.

Conforme levantamento, durante o período analisado foram notificadas 14.136 suspeitas de arboviroses na Unidade Federativa. Nos primeiros quatro meses de 2022, esse mesmo índice havia sido de 31.557.

Das notificações registradas neste ano de 2023, foram confirmados 3.110 casos de doenças. Dentre eles, 85% das ocorrências (2.653) foi de dengue. Não houve confirmação de zika no período.

Já a chikungunya representa 14% dos casos de arboviroses confirmados, com 457 registros entre janeiro e abril último. No mesmo período do ano passado, o índice foi de 5.260.

Entre 1° de janeiro e 14 de abril foi registrado um óbito em decorrência de dengue e sete seguem em investigação. Já em relação a chikungunya, houve 12 óbitos suspeitos no período analisado. Desses, 11 foram descartados e um permanece em investigação, no município de Fortaleza. Bom Jardim: 62,2% dos alunos da rede pública afirmam ter vistopessoas armadas, diz pesquisa;

Casos de dengue são a maioria

Os casos de dengue representam a maior parte das ocorrências de arboviroses registradas neste ano de 2023, no Ceará. Entre janeiro e abril, foram notificados no banco de dados oficial (Sinan) 10.864 casos suspeitos da doença, sendo confirmados 24,4% deles, (2.653/10.864).

A taxa de incidência dos casos notificados no Estado é de 117,6 por 100 mil habitantes. Já em relação aos municípios, Monsenhor Tabosa, Jati, Nova Russas, Ocara, Jijoca de Jericoacoara e Palmácia têm incidência de casos notificados considerada alta (acima de 300 casos por 100 mil habitantes).

As cidades de Brejo Santo, Bela Cruz, Jaguaribe e Groaíras aparecem com incidência muito alta (acima de 1.000 casos por 100 mil habitantes).

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