O diretor-geral do campus de Acaraú do IFCE, professor João Vicente, participou, na manhã desta sexta-feira, 26 de maio, na Capital cearense, de reunião com o professor Raúl Cruz, cientista-chefe da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Funcap, na área de Pesca e Aquicultura. Na ocasião, o gestor do Instituto atualizou-se acerca das pesquisas desenvolvidas pelo professor do órgão estadual, referente às exportações da lagosta, um dos grandes potenciais da economia cearense.
Segundo a pesquisa do professor Raúl Cruz, o Brasil aumentou as exportações de lagosta e atualmente é um dos principais fornecedores do mercado dos Estados Unidos. No entanto, a indústria brasileira ainda pode ampliar sua produção, incrementando as vendas para a Europa e Ásia, onde há mais competição pelos consumidores. Com esse objetivo, faz-se necessário adotar novos métodos de captura, manuseio, armazenamento e transporte a bordo. Outra medida importante é capacitar intermediários e fornecedores para manter a captura viável até o momento da venda ou da entrega nas unidades de beneficiamento.
De acordo com o pesquisador, a aplicação de um conjunto de medidas de gestão, como o defeso de seis meses, a pesca de lagosta de tamanho legal, a proteção de fêmeas ovadas e a eliminação da pesca ilegal, deve ser continuada e intensificada. Além disso, o pesquisador ressalta o grande potencial econômico da atividade.
Na visão do gestor do campus de Acaraú, campus este que oferta cursos voltados à área da Pesca, momentos como este estabelecidos com o pesquisador da Funcap são importantes para "apropriar-se do diagnóstico potencial econômico da cadeia produtiva do pescado e da tecnologia para o melhor aproveitamento do produto", ressaltou professor João Vicente, que reconhece na lagosta um dos fortes da economia do estado.
Sobre o Programa Cientista Chefe
Criado pela Funcap, a iniciativa tem como objetivo unir o meio acadêmico e a gestão pública. Através do Programa Cientista Chefe, equipes de pesquisadores estão trabalhando em secretarias ou órgãos estratégicos do Governo do Estado, a fim de identificar soluções de ciência, tecnologia e inovação que podem ser implantadas para melhorar os serviços e proporcionar mais qualidade de vida à população.
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