Na tribuna da Câmara de Acaraú professores pedem aos vereadores a marcação da Audiência Pública do FUNDEB 2021 já aprovada

Na 13ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Acaraú, ocorrida na última quarta-feira, 13/4, foi a tribuna, representante da Comissão Especial de Professores Municipais de Acaraú, cobrar mais transparência da gestão municipal quanto a prestação de contas do FUNDEB 2021, bem como solicitar que a Câmara Municipal marque a Audiência Pública já aprovada pela casa.

Os professores querem a nova audiência após analisarem os dados dos gastos do FUNDEB 2021 e fazer questionamentos, o que não foi possível durante a Audiência Pública realizada em dezembro do ano passado, já que os professores não puderam fazer questionamentos mais aprofundados, e que a prestação de contas apresentada pelo município foi superficial.

A professora Agna Muniz, representando os professores, questionou como foi gasto mais de 66 milhões, 16 milhões a mais que no ano de 2020 em um ano pandêmico e com as escolas fechadas e sem reajuste de salario dos professores, sendo que apenas em setembro foi feito seleção pública e algumas ampliações. Questionou os gastos com comissionados e ainda quem que compõe o Conselho do Fundeb, criado em 2021.

A professora Agna cobrou que a Câmara Municipal marque a audiência pública para que os professores possam fazer seus questionamentos e que mostrem como e onde foi gasto os recursos do FUNDEB 2021. Disse ainda que, dizer que reunião substitui audiência pública é brincar com a inteligência dos professores, em referencia a reunião de prestação de contas convocada no último dia 12 pelo município para prestação de contas, e defendida pelos vereadores aliados da prefeita.

Durante o uso da tribuna, o presidente da casa, o vereador Edilson Salgueiro, concedeu parte de seu tempo a professora Bene, que disse estarem exigindo apenas seus direitos, que se não tiver sobras vão entender, só querem tirar as suas dúvidas e ter a certeza que o recurso foi usado de forma correta. Uma outra professora que usou o microfone da casa, disse que há professores pressionados para não participar do movimento, por ter parente empregados na gestão. O vereador Edilson disse que vai cobrar do município a realização da audiência pública.