quarta-feira, 16 de junho de 2021

Só 7,1% das cidades estão rumo à universalização do saneamento, diz Abes. A pior é Itarema


Somente 7,1% das cidades brasileiras foram classificadas como “rumo à universalização”. Curitiba (PR) foi a única capital que recebeu essa classificação. A pior capital avaliada foi Porto Velho (RO), classificada como “primeiros passos para universalização“.

O ranking foi realizado pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), que avaliou 1.670 municípios e se refere ao ano de 2019. Não mostra o impacto da pandemia e nem do novo marco do saneamento básico aprovado no Congresso Nacional no ano passado. Eis a íntegra (https://static.poder360.com.br/2021/06/Ranking_2021_1917-7.pdf).

A Abes avaliou 5 requisitos para classificar os municípios: abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento adequado dos esgotos, coleta de resíduos sólidos e tratamento de exposição adequada dos resíduo. 

Após Curitiba, as outras capitais que tiveram melhor desempenho são: Brasília (DF), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP). Ocupam os piores lugares no ranking, além de Porto Velho: Belém (PA), Teresina (PI), Rio Branco (AC) e Macapá (AP).

Somente 4 cidades conseguiram a pontuação máxima de 500 pontos, todas localizadas no estado de São Paulo. São elas: Piracicaba, Hortolândia, São Caetano do Sul e Birigui. Já a pior, foi Itarema (CE), que obteve 67,4 pontos.

O estudo da Abes também constatou que a maior parte das cidades com melhores pontuações aderiram ao Plano Municipal de Saneamento Básico. Da mesma forma o contrário: as categorias com as menores pontuações têm um menor percentual de municípios com este instrumento.

Blog O Acaraú com informações
do Poder 360

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