O Ceará teve o segundo melhor outubro desde 2003 na geração de empregos formais, com 6.789 novos postos de trabalho. O percentual representa uma alta de 0,58% em comparação ao estoque de assalariados com carteira assinada no mês de setembro. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, na Feira de Emprego, Estágio e Desenvolvimento Profissional, realizada ontem no Centro de Eventos do Ceará.
Segundo o Caged, os setores que puxaram o crescimento foram a indústria de transformação (2.359), calçados (881), acompanhadas da indústria de produtos alimentícios (522) e têxtil (479). Já os setores de serviços e comércio geraram 1.843 e 1.745 postos de trabalho respectivamente.
“O Ceará tem contribuído para o crescimento e desempenho profissional em todas as áreas, e no emprego sua participação tem sido importante”, destacou o ministro Manoel Dias. Em dez meses, houve um acréscimo de 41.503 postos de trabalho formal no Estado. Para o governador Cid Gomes, o Ceará deve criar 8.500 mil novos empregos até o final de dezembro. “Estimo esse ano 50 mil empregos. No ano que vem nos aproximamos de 60 mil novos postos”, acredita.
Cid crê que os setores de serviços e comércio continuarão alavancando a geração de empregos no Ceará, em contrapartida à sazonalidade da indústria cearense. “São setores que mais contribuem para empregos e deverão permanecer assim.
A indústria tem um comportamento sazonal, no primeiro semestre aumenta a quantidade de empregos e no segundo semestre ela reduz um pouco”, afirma. o governador. “O importante é que o saldo médio da indústria tem crescido. Com a siderúrgica e a vinda da refinaria, a tendência é que o setor passe a ter um percentual maior na nossa economia”.
No comparativo com os 27 estados, o Ceará figura na 6ª colocação na geração de postos de trabalho no mês de outubro, atrás de Alagoas (15.953), São Paulo (12.854), Santa Catarina (12.050), Rio Grande do Sul (9.544) e Paraná (8.199).
Região Metropolitana
No conjunto composto por nove áreas metropolitanas, houve um crescimento de 0,15% em outubro, o que equivale à geração de 24.995 postos de trabalho no País. Fortaleza apresenta o segundo melhor resultados entre as regiões analisadas, com 4.257 novos empregos, alta de 0,49%. A Capital está à frente do Rio de Janeiro (4.171) e perde apenas para a cidade São Paulo, com 9.884 novos empregos criados.
Levando em conta a evolução do emprego formal em municípios com mais de 30 mil habitantes no Ceará, Fortaleza lidera com saldo de 2.823 trabalhadores formais em outubro, acompanhada de Sobral (827); Juazeiro do Norte (638); Maracanaú (603) e Horizonte (348). O ranking também aponta os cinco piores em retração no Estado, encabeçado por Iguatu (-60); Acaraú (-72); Russas (-81); Pentecoste (-98) e Icó (-104). O percentual é feito através da subtração entre o número de empregados admitidos e a quantidade de funcionários desligados.
O Povo
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