Após conviver com sintomas do coronavírus por quatro dias, Raymundo Rebouças, 44, se consultou em um hospital particular no dia 20 de março, e foi internado imediatamente. No dia 22 de março, ele recebeu o resultado positivo do teste para Covid-19. Ele recebeu alta após 09 (nove) dias e continuou em isolamento domiciliar por mais 05 (cinco) dias.
Em entrevista a Rádio Difusora FM, neste sábado, 16/05, ele revelou que “começou com febre em uma segunda-feira, às 16h, e continuou na terça. Na quarta, a febre passou às 15h. Na quinta-feira eu fui ao hospital, e foi diagnosticada a pneumonia. Voltei pra casa. Sexta-feira de manhã eu piorei, corri pro hospital e lá fiquei”, relatou.
Ele revelou ainda o acúmulo de frustrações que acompanham a nova realidade, como fadiga e impaciência. A falta de ar, principal sintoma da Covid-19, motiva o desespero. “A sensação é de morrer afogado no seco. Você puxa o ar e não vem”. “Isso de que seria uma ‘gripezinha’ não existe, não. O vírus não escolhe cor, raça, sexo, nem tamanho”, diz.
Raymundo recomenda a conscientização da população saudável, e torce para que as pessoas atendam às orientações de autoridade da área da saúde e fiquem em casa. “Não queiram passar por isso que passei, e que muitos estão passando no mundo inteiro. Cuidem de seus familiares e deem mais valor ao ser humano. Prejuízo material a gente tira depois. O mais importante é a vida”, afirmou ele.
Na terça-feira, às 7:00 h, ele dará nova entrevista a Difusora FM, no Programa Conexão 92, contando mais sobre a sua luta contra o Covid-19 e a sua atuação a frente do Comitê de Crise Contra a Covid-19, onde já vem realizando um trabalho nos Bairros e Localidades da Zona Rural.
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