Enquanto milhões de brasileiros passam fome e não tem se quer uma moradia, o Senado aprovou nesta quinta-feira, 15, por 40 a 33, o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, que determina as metas e prioridades para os gastos do governo no ano que vem.
Um dos dispositivos inclusos foi de um aumento do fundão partidário que destina R$ 5,7 bilhões em verbas públicas para custear campanhas eleitorais. Entre os três parlamentares cearense, apenas Cid Gomes (PDT) votou à favor da medida. Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos) votaram contra.
Antes de chegar ao Senado Federal, a matéria havia sido votada, e aprovada, na Câmara dos Deputados na manhã desta quinta. Os recursos do fundo, que são públicos, são divididos entre os partidos políticos para financiar as campanhas eleitorais. Ainda de acordo com o texto, a verba do fundo será vinculada ao orçamento do Tribunal Superior Eleitoral, prevendo 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022.
O fundo de financiamento de campanha foi criado após a proibição do financiamento privado, em 2015, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de que as grandes doações empresariais desequilibram a disputa eleitoral. Nas eleições de 2018, foi criado o fundo de R$ 2 bilhões com recursos públicos.
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