terça-feira, 27 de julho de 2021

No Acaraú, plantam-se, consorciados, coco e cacau


Na semana passada, equipes técnicas das secretarias executivas da Indústria e Comércio, de Serviços e Inovação, do Trabalho e Empreendedorismo e do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedet) do Governo do Estado visitaram polos de produção no Perímetro Irrigado do Baixo Vale do Acaraú.

Voltaram entusiasmadas com o que viram e com o que previram.

No Distrito de Irrigação do Baixo Acaraú, que pode ser chamado pela sua sigla Dibau, os técnicos da Sedet impressionaram-se com o avanço da cultura do coco que hoje já ocupa 2.500 dos 4 mil hectares da área, consorciada – e aqui está a boa novidade— com a do cacau, cujos clones foram desenvolvidos por um exitoso projeto no Baixo Jaguaribe, bancado pela Univale, entidade que congrega os pequenos produtores da região jaguaribana.

Protegido pela sombra dos coqueiros, o cacau cearense – contaram os técnicos da Sedet – desenvolve-se até agora sem problemas no bom solo e no bom clima do Baixo Acaraú. 

O cacau é uma commodity cujo valor cresceu bastante nos últimos anos, e é nele que investem os produtores de coco do Dibau, que, por causa da crise hídrica que enfrentou entre 2014 e 2017, chegou a reduzir sua área de produção para menos de 1 mil hectares.

Por Egidio Serpa/Diário do Nordeste

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