Na semana passada, equipes técnicas das secretarias executivas da Indústria e Comércio, de Serviços e Inovação, do Trabalho e Empreendedorismo e do Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedet) do Governo do Estado visitaram polos de produção no Perímetro Irrigado do Baixo Vale do Acaraú.
Voltaram entusiasmadas com o que viram e com o que previram.
No Distrito de Irrigação do Baixo Acaraú, que pode ser chamado pela sua sigla Dibau, os técnicos da Sedet impressionaram-se com o avanço da cultura do coco que hoje já ocupa 2.500 dos 4 mil hectares da área, consorciada – e aqui está a boa novidade— com a do cacau, cujos clones foram desenvolvidos por um exitoso projeto no Baixo Jaguaribe, bancado pela Univale, entidade que congrega os pequenos produtores da região jaguaribana.
Protegido pela sombra dos coqueiros, o cacau cearense – contaram os técnicos da Sedet – desenvolve-se até agora sem problemas no bom solo e no bom clima do Baixo Acaraú.
O cacau é uma commodity cujo valor cresceu bastante nos últimos anos, e é nele que investem os produtores de coco do Dibau, que, por causa da crise hídrica que enfrentou entre 2014 e 2017, chegou a reduzir sua área de produção para menos de 1 mil hectares.
Por Egidio Serpa/Diário do Nordeste
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