Neste ultimo domingo, 25, completa-se um mês que o corpo da italiana Gaia Molinari, 29, foi encontrado na praia de Jericoacoara com marcas de violência e estrangulamento. De acordo com a Polícia Civil do Ceará, o inquérito do caso segue em sigilo e, até agora, nenhum culpado pelo crime foi preso. O prazo de entrega do inquérito policial à Justiça é de 30 dias, mas pode ser prorrogado.
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações do caso continuam em "andamento" e que os exames periciais inicialmente solicitados, como o de DNA e o toxicológico, não podem ter os resultados divulgados. Ainda segundo o órgão, outros exames complementares foram solicitados e esperam laudos, o que pode fazer com que a presidente do inquérito policial, delegada Patrícia Bezerra, peça a prorrogação do prazo para a conclusão da investigação e encaminhamento à Justiça. "Por se tratar, de um caso complexo, com características geográficas muito peculiares, exige um tempo maior para o desvendamento completo do crime", diz a nota.
No dia 13 de janeiro, o juiz da comarca de Jijoca de Jericoacoara, José Arnaldo dos Santos Soares, revogou a prisão temporária da farmacêutica carioca Miriam França, que acompanhava a italiana Gaia Molinari na viagem à praia onde foi morta. A revogação foi solicitada pela Defensoria Pública na terça-feira, 06, alegando não haver motivos para mantê-la presa. O magistrado decidiu ainda que a farmacêutica não poderá se ausentar do estado pelo prazo de 30 dias. A carioca estava presa desde o dia 28 de dezembro. O endereço do local onde ela está em Fortaleza não foi divulgado, por questões de privacidade, segundo a Defensoria Pública.
G1
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