Atitudes dos vereadores Gleison Rodrigues (UB), líder do governo na Câmara Municipal de Acaraú, e do vereador Pedro Filho (UB), também da base do governo, seriam a prova de que vereadores da base não estariam votando por convicção. Pedro Filho que no dia 02 de junho disse que se as emendas do Projeto de Lei do Piso da enfermagem fossem derrubadas e voltassem a Câmara, ele que não era pau mandado de ninguém, votaria contra o veto e a favor das emendas. Na última sexta-feira, 30, durante votação do veto da 5ª emenda, votou a favor do veto.
O líder do governo, também no dia 02 de junho, disse que era a favor das emendas, no entanto na última sexta-feira votou a favor do veto. O líder já tinha protagonizado uma cena bizarra, durante a votação da emenda impositiva na sessão do dia 16/06. Durante a discussão do projeto, orientou os vereadores da base a votar contra o projeto. Minutos depois na tribuna, disse que era a favor da emenda impositiva. A emenda dava o direto do vereador a destinar recursos para obras, projetos ou instituições, o que já é uma prerrogativa de deputados e senadores.
Na votação do veto, o vereador Vagner Silveira, o Gaguinha do Cedro, disse que fez parte do governo, e que imaginava como estaria seu coração naquela votação tendo que votar forçado, que via no semblante dos vereadores de situação e pelo que viveu, os vereadores poderiam estar votando contra as suas próprias vontades, e citou fala do vereador Pedro Filho de que se as emendas voltassem, votaria a favor novamente porquê não era pau mandado de ninguém.
Os vereadores Jarbas Nascimento, Paulo Rocha e Vagner Silveira, que deixaram a base do governo, já disseram que um dos motivos por deixar a gestão, era porquê não poderiam votar de acordo com suas convicções nos projetos que chegavam para votação, e que tinha que votar de acordo com o que o governo mandasse.
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