A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (4/11), a Operação Inocência Protegida XIV, com o objetivo de aprofundar investigação relacionada ao compartilhamento de material de abuso sexual infantojuvenil por meio da internet.
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal em Marco/CE. A ação teve por objetivo identificar e interromper práticas ilícitas, bem como apreender dispositivos eletrônicos e mídias que possam subsidiar o aprofundamento das investigações.
As apurações tiveram início com base em comunicação oficial enviada pela polícia da Espanha. As informações foram repassadas à Polícia Federal pela Seção de Proteção ao Menor da Unidade Central de Cibercrime, do Cuerpo Nacional de Policía. A partir da Operação Víbora, deflagrada naquele país, foram identificados 18 números brasileiros envolvidos em grupos de aplicativo.
Entre os alvos, foi identificado um usuário associado a um número do Ceará, participante ativo no compartilhamento de conteúdo sexual infantojuvenil no grupo investigado.
Durante as buscas, foram apreendidos celular e HD, que serão submetidos à perícia técnico-científica. As investigações prosseguem com a análise do material apreendido.
Embora o termo “pornografia” ainda seja utilizado em nossa legislação (Estatuto da Criança e do Adolescente) para definir “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais”.
A comunidade internacional entende que o mais adequado é referir-se a crimes de “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual de crianças e adolescentes”, pois a nomenclatura ajuda a dar dimensão da violência infligida às vítimas desses crimes tão devastadores.
0 comentários:
Postar um comentário