O Ceará produz atualmente um milhão de quilos de atum por mês. Os números da Secretaria da Agricultura mostram a evolução na criação de negócios com esse tipo de pescado, cujo potencial econômico foi negligenciado durante muito tempo.
Com a inclusão da exploração do produto nos projetos governamentais, foi instalado em Acaraú um estaleiro que trabalha atualmente na construção de 15 embarcações, mas ainda faltam incentivos para exportação.
Itarema, Acaraú e Camocim concentram os negócios na área.
Boa parte da produção é encaminhada para São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, atendendo ao mercado interno, principalmente a demanda de restaurantes por pratos de sushi. Os enlatados da marca Robinson Crusoé demandam 30% do que é pescado por aqui e o restante é destinado ao consumo local e ao segmento exportador.
O secretário da Agricultura e Pesca, Euvaldo Bringel, explica que o mercado internacional é atendido através de remessas de atum transportadas por aviões e navios, mas reconhece que a atividade ainda engatinha diante do seu potencial. Com as propostas de incentivo à economia do mar, a ideia é de destravamento de processos para o crescimento do setor.
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