Um dos maiores projetos de irrigação do Ceará – o Baixo Acaraú, no Noroeste do Estado, implantado e administrado pelo Dnocs – está desesperando os empresários citricultores que tentam, sem êxito, ampliar a produção e o investimento ali.
A terra é ótima, mas a burocracia do Dnocs é ruim, impedindo a plena utilização da área do perímetro, que tem, hoje, prontinha, muito bem infra-estruturada, mas sem produzir um pé de tomate, uma área de 4.131 hectares.
“É triste ver tanta terra assim sem nada a produzir”, reclamam os citricultores, cuja produção de laranjas poderia ser dobrada. Eles querem investir mais, porém têm medo: as motobombas do perímetro, com 20 anos de uso, estão quase todas quebradas e o Dnocs, sem verba, não as conserta. Se uma das que funcionam quebrar, a produção do perímetro será paralisada.