sábado, 18 de junho de 2011

CURRAL VELHO: Valorização do turismo comunitário

Imagem: Acaraú Pra Recordar
O paraíso do turista é, principalmente, das comunidades que lá habitam. Mas uma proposta que alia desenvolvimento turístico e respeito ao meio ambiente e às identidades culturais é praticado pelos parceiros da Rede de Turismo Comunitário (Tucum).
 
 
Não é só um grupo de comunidades reunidas para promover turismo. A importância dessa reunião é medida na força de resistirem integradas, sem perder espaços para o turismo abusivo e insustentável.
A fórmula é essa: comunidade com valores culturais vivos é uma comunidade que não abre mão de seu território tradicional, e sim para dividir o paraíso com os turistas de uma forma ecossustentável.
 
 
Debates ocorridos em comunidades têm como objetivo apresentar as experiências do turismo comunitário cearense à população local e estreitar a relação das Prefeituras Municipais com essa proposta de turismo solidário e responsável. Atualmente, não existe apoio da Prefeitura a nenhuma das comunidades que participam da Rede Tucum. "Ainda existe uma concepção errônea de se apoiar o chamado turismo convencional, mas a proposta mais sustentável é a que apresentam as comunidades", afirma Rosa Martins, do Instituto Terramar.

A Rede Tucum é uma articulação de grupos organizados em 13 comunidades do litoral cearense que desenvolvem iniciativas de turismo comunitário. Formada por representantes de populações indígenas, homens e mulheres, pescadores e agricultores, oferece serviços turísticos de hospedagem, alimentação, trilhas ecológicas e passeios pelo mar. Tudo é planejado para promover a interação entre sociedade e natureza, valorizando as culturas e os territórios, integrando economicamente o turismo às atividades tradicionais e com a finalidade de produzir benefícios a toda a comunidade. A zona costeira vira um espaço de reafirmação das identidades locais.

Atualmente compõe a Rede Tucum: Tatajuba (Camocim), Curral Velho (Acaraú), Caetanos de Cima (Amontada), Flecheiras (Trairí), Etnia Tapeba (Caucaia), Etnia Indígena Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Batoque (Aquiraz), Prainha do Canto Verde (Beberibe), Assentamento Coqueirinho (Fortim), Ponta Grossa (Icapuí), Tremembé (Icapuí), Centro de Formação Frei Humberto (MST-Fortaleza), Associação Mulheres em Movimento (Conjunto Palmeiras, Fortaleza), Instituto Terramar, Tremembé Onlus e Amigos da Prainha do Canto Verde.

Todas as famílias integrantes da rede assumem o compromisso de promoverem o turismo, mas preservando a cultura local, bem como os recursos naturais, principais atrativos para os visitantes do Estado.


Com Informações do Diario do Nordeste

 
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