
Em todo o país, de cada 100 detentos, 44 estão em prisão preventiva. São pessoas que ainda não foram condenadas, mas que estão atrás das grades, porque podem atrapalhar o andamento do processo ou porque representam alguma ameaça.
Muitos desses detentos respondem a processos por crimes em que a pena é menor do que quatro anos, como formação de quadrilha ou receptação. Pela lei que entra em vigor semana que vem, só poderão ser presos preventivamente, os suspeitos ou investigados a crimes com pena superior a quatro anos de reclusão.
Para o deputado Manoel Duca, o Código Penal foi alterado e a mudança beneficiará criminosos. Segundo ele, prisões preventivas não podem ser decretadas para quem tiver reclusões menores a quatro anos. “Todo traficante será tratado de forma especial. Desarmam o cidadão e facilitam a vida do ladrão”, considerou.
Em vez de prisão preventiva, o juiz poderá determinar outras medidas, chamadas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas, prisão domiciliar, entre outras. Se não estas derem resultado, o suspeito poderá ir para uma cela preventivamente.
Com informações da AL-CE / G1
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