domingo, 17 de outubro de 2010

DESCOBERTO GRÁFICA QUE BISPO DA IGREJA CATÓLICA DE SÃO PAULO, FAZIA PANFLETO CONTRA DILMA.


Recibo que, segundo a gráfica, mostra o pagamento pela Diocese de Guarulhos da primeira encomenda, de 100 mil folhetos

Gráfica informa que imprimiu 2,1 milhões de folhetos contra Dilma que teriam sido feitos por encomenda da Diocese de Guarulhos. O Bispo da cidade não foi localizado. CNBB diz que não é responsável.

Uma gráfica no bairro do Cambuci, em São Paulo, informou que imprimiu 2,1 milhões de folhetos (100 mil na campanha do primeiro turno e 2 milhões na do segundo) que, segundo o PT, atingem a presidenciável Dilma Rousseff ao relacioná-la à defesa da descriminalização do aborto. De acordo com a gráfica, a encomenda foi feita por um assessor da Diocese de Guarulhos (SP).

Segundo os proprietários da empresa, a polícia esteve na gráfica neste sábado (16) depois que militantes do PT se concentraram no local. O advogado Igor Tamasauskas, que representa o PT, informou que foi registrado um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial de São Paulo e protocolada uma representação na Justiça Eleitoral para apurar possível crime de difamação e a origem dos recursos usados para o pagamento.

O texto do folheto faz um apelo aos eleitores para que votem em "candidato ou candidata e partidos contrários à descriminalização do aborto". Intitulado "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", o texto é atribuído à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

O texto justifica o apelo com base em resoluções de congressos de 2007 e de 2010 do PT, favoráveis à discriminalização do aborto, e "considerando que este mesmo congresso [o de 2010] aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República".

"Recomendamos encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de suas convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à discriminalização do aborto", diz o texto.


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