O Conselho Comunitário de Jericoacoara e o Conselho Empresarial de Jericoacoara, lançaram uma petição pública virtual e uma Representação ao Ministério Público sobre o descumprimento das normas básicas de sonorização na Vila de Jericoacoara. De acordo com a petição, os conselhos representam a população e os empresários da Vila de Jericoacoara que se sentem feridos, física e economicamente, pelos eventos com alta sonorização realizados por pousadas, restaurante e bares.
Os denunciantes afirmam que os eventos acontecem das 18hs às 23, mas há dias em que acontecem a partir das 16hs, em duas partes do local, naquele que se chama popularmente de "rooftop", por se realizar no teto do edifício, e música eletrônica é executada por DJs, ininterruptamente e é reproduzida por equipamentos sofisticados e que fazem com que os volumes de graves e agudos sejam altíssimos causando injúria nos humanos e nos animais.
Além do “rooftop”, o evento se desloca a partir de determinado horário, ao sabor dos organizadores para uma parte interna, nos fundos do edifício já no térreo e a festa continua até as 23hs e bem além, contrariando o decreto estadual do toque de recolher, com volume ainda muito forte e alto, conforme as medições que foram realizadas comprovam. Os denunciantes informam ainda que na parte interna existem vizinhos de parede, residências e pousadas, 100% afetadas, pois não existe nenhuma proteção acústica feita pelos empresários do local.
E que o volume exacerbado de som invade todos os vizinhos e circunvizinhos com medidas de decibéis que extrapolam todas as normas básicas de sonorização. Em anexo foi apresentado "prints" de telas de aplicativos medidores de decibéis com os valores que demonstram o quão prejudicial estão sendo a tudo e a todos.
A denúncia diz que o som exorbitante ferem a saúde dos humanos e dos animais e ferem também a saúde financeira dos empresários dos meios de hospedagem e de alimentação e bebidas, todos vizinhos destes estabelecimentos, já que segundo os denunciantes, os turistas estão se afastando, cancelando reservas de hospedagens e de mesas porque é impossível conversar normalmente a 80m do local dentro de um restaurante.
Até o fechamento da matéria, a petição publica online já contava com 278 assinaturas.
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