A brucelose é uma doença venérea crônica dos carneiros, tendo como principal característica o aumento do volume e consistência do epidídimo, além da atrofia dos testículos. Conforme um estudo feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), oito municípios do Ceará apresentam animais infectados com a doença em seus criatórios.
Sendo também chamada de epididimite ovina, a brucelose é uma patologia que pode acometer caprinos, suínos e bovinos, podendo ser transmitida também para o ser humano. O gerente da agência de defesa agropecuária, Jarier Moreno, explica, no entanto, que a transmissão de ovinos não abrange o homem, sendo altamente transmissível somente entre os próprios animais.
De acordo com estudo feito pela Embrapa, a dispersão da doença em ovinos por microrregião no Ceará está presente nos municípios de Canindé, com maior prevalência, Litoral de Camocim, Acaraú, Pacajus, Santa Quitéria, Sertão de Crateús, Sertão de Inhamuns e Sobral. A brucelose pode ser transmitida, entre animais, por meio do sêmen, leite e colostro contaminados e materiais oriundos de abortos.
Em situações onde os proprietários identificarem a doença no rebanho, por meio de exame laboratorial, é necessário o isolamento e o descarte dos animais contaminados. A brucelose em ovinos é de alta contaminação entre ovinos e de fácil transmissibilidade. Uma vez que se têm animais positivos na propriedade, a doença pode contaminar todo o rebanho.
Com informações do O Povo
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