sexta-feira, 3 de julho de 2020

Fake news serão praga na eleição municipal. Caso de Acaraú pode ter ligação com deputado federal votado na cidade

A investigação da Polícia Civil na região de Acaraú - Litoral Leste do Estado - que deteve duas pessoas e apreendeu R$ 1 milhão em cheques, promissórias e dinheiro vivo aponta para uma prática criminosa recorrente de difusão de informações falsas, as chamadas fake news, para favorecer determinados grupos políticos e que deve ser usada como nunca nas eleições municipais deste ano.

A prática recorrente dos crimes vai exigir das autoridades o máximo empenho e uma boa estrutura cibernética, tendo em vista que a campanha eleitoral deste ano tende a ter maior protagonismo das redes sociais e internet. Se apertarem, os investigadores irão desvendar esquemas semelhantes em outros diversos municípios, informações que já circulam nos bastidores da política.

A investigação em curso, que corre sob sigilo, envolve um prefeito da região, que no caso é a vítima, e apoiadores de um outro grupo político, que pode ter ligação com um deputado federal votado na região. O avançar da investigação vai esclarecer se há relação direta entre os detentores de mandato e os implicados na operação.

Atuação federal

A apuração já está gerando alerta entre políticos que se utilizam da prática. A Polícia pode começar a mapear os esquemas a partir desta investigação. O advogado Leandro Vasques, constituído para acompanhar o caso, relatou que, dependendo do avanço da investigação inicial, até autoridades federais poderão ser envolvidas.

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