O Egresso do curso de Redes de Computadores da EEEP Marta Giffoni, Francisco Welligton da Silva Rodrigues, foi aprovado no curso, mais concorrido do país, Medicina, na Universidade Federal do Ceará.
Wellington, natural de Acaraú-CE, mora na localidade de Cauassu, há 10km da sede do município. Hoje tem 21 anos e estudou sempre em escola pública. Concluiu o ensino médio em 2014 na EEEP Marta Giffoni, e logo em 2015 foi cursar Engenharia Elétrica na UFC em Sobral. Mas seu sonho sempre foi fazer Medicina.
Em 2016, o destino deixa-o ainda mais longe do seu sonho, quando sofre um acidente e dois anos depois precisou amputar a perna esquerda devido as complicações. Nesse período nunca deixou de sonhar e buscar seus objetivos, estudando em casa sozinho e acamado. "Nesse período foi muito difícil. Eu estava me recuperando do acidente e tinha que estudar. Então peguei os livros do Ensino Médio montei um cronograma, ajustando com vídeos aulas do YouTube", conta.
Filho de pescador Esio e da agricultora Dona Aurilene, Wellington, que usa uma prótese para se locomover até diz que "algumas pessoas diziam para eu tentar algo aqui na minha cidade devido a minha situação atual, porém não, nunca pensei em desistir!".
Exemplo de superação e determinação, Wellington, sempre persistiu em seus objetivos, mesmo com as mais diversas adversidades, e agradece cada oportunidade. “Olha eu não sei se tem algo em específico. Eu só penso que sou muito grato pela oportunidade que recebi, foi um acidente feio, e eu estou aqui! Bem, e posso realizar tudo que eu quero!!! Que minha condição não pode frear meus sonhos", acrescenta. "Quando vi o resultado, deu uma sensação de felicidade enorme, e um alívio bom, pois já estava estudando novamente para o ENEM", complementa.
O Wellington conta que agora está muito ansioso "eu quero muito me formar pra poder dar melhores condições para os meus pais. Penso em me especializar, algo que sempre sonhei foi Oncologia, em ser um Patch Adams da vida, por conta do filme que leva o nome do médico, e diz que o amor é contagioso". Ademais, diz que terá muitos desafios a serem superados " a adaptação não é algo fácil porém eu quero muito voltar a uma vida ativa. Poder sair, sem depender muito das outras pessoas. A parte estética foi bem difícil de início, mas agora está tranquilo. Vou me mudar para cidade grande com a ajuda dos meus familiares, embora não tendo muitos recursos. Não vai ser fácil. Mas a parte mais difícil vai ser eu como deficiente físico, numa cidade grande e numa universidade. Acho que isso vai ser a parte mais difícil, porém, é a parte que me deixa mais ansioso e desafiado" finaliza.
Wellington, natural de Acaraú-CE, mora na localidade de Cauassu, há 10km da sede do município. Hoje tem 21 anos e estudou sempre em escola pública. Concluiu o ensino médio em 2014 na EEEP Marta Giffoni, e logo em 2015 foi cursar Engenharia Elétrica na UFC em Sobral. Mas seu sonho sempre foi fazer Medicina.
Em 2016, o destino deixa-o ainda mais longe do seu sonho, quando sofre um acidente e dois anos depois precisou amputar a perna esquerda devido as complicações. Nesse período nunca deixou de sonhar e buscar seus objetivos, estudando em casa sozinho e acamado. "Nesse período foi muito difícil. Eu estava me recuperando do acidente e tinha que estudar. Então peguei os livros do Ensino Médio montei um cronograma, ajustando com vídeos aulas do YouTube", conta.
Filho de pescador Esio e da agricultora Dona Aurilene, Wellington, que usa uma prótese para se locomover até diz que "algumas pessoas diziam para eu tentar algo aqui na minha cidade devido a minha situação atual, porém não, nunca pensei em desistir!".
Exemplo de superação e determinação, Wellington, sempre persistiu em seus objetivos, mesmo com as mais diversas adversidades, e agradece cada oportunidade. “Olha eu não sei se tem algo em específico. Eu só penso que sou muito grato pela oportunidade que recebi, foi um acidente feio, e eu estou aqui! Bem, e posso realizar tudo que eu quero!!! Que minha condição não pode frear meus sonhos", acrescenta. "Quando vi o resultado, deu uma sensação de felicidade enorme, e um alívio bom, pois já estava estudando novamente para o ENEM", complementa.
O Wellington conta que agora está muito ansioso "eu quero muito me formar pra poder dar melhores condições para os meus pais. Penso em me especializar, algo que sempre sonhei foi Oncologia, em ser um Patch Adams da vida, por conta do filme que leva o nome do médico, e diz que o amor é contagioso". Ademais, diz que terá muitos desafios a serem superados " a adaptação não é algo fácil porém eu quero muito voltar a uma vida ativa. Poder sair, sem depender muito das outras pessoas. A parte estética foi bem difícil de início, mas agora está tranquilo. Vou me mudar para cidade grande com a ajuda dos meus familiares, embora não tendo muitos recursos. Não vai ser fácil. Mas a parte mais difícil vai ser eu como deficiente físico, numa cidade grande e numa universidade. Acho que isso vai ser a parte mais difícil, porém, é a parte que me deixa mais ansioso e desafiado" finaliza.
Blog O Acaraú via Escola Profissionalizante Marta Maria Giffoni
0 comentários:
Postar um comentário