Após três dias da operação ‘Tira-Teima”, desdobramento da Lava-Jato, ter sido deflagrada pela Polícia Federal em Fortaleza, denúncias apontam pagamentos indevidos destinado ao presidente do senado Eunício Oliveira (MDB).
Em vídeo obtido pela revista Veja, a empresária baiana, Maurenizia Alves, afirma ter recebido dinheiro para campanha do senador a candidatura do Governo do Ceará, em 2014, em troca de favores no Congresso.
De acordo com a revista, Maurenizia Alves, proprietária do Instituto Campus, alega ter recebido dinheiro, a pedido do seu marido e markeiteiro da campanha de Eunício, Paulo Alves, das empresas M. Dias Branco, Hypermarcas, Corpvus “Corpus” e JBS mesmo sem ter prestado algum tipo de serviço. Segundo ela, o Instituto Campus recebeu R$ 250 mil da empresa M DIAS, R$ 250 mil da Coprvs Segurança e mais R$ 2 milhões da JBS.
“Não houve nenhuma prestação de serviço das empresas mencionadas. Foram feitas apenas os recebimentos sem os serviços correspondentes. No caso das empresas M Dias Branco e Corpvs, houve a emissão de notas fiscais, mas não a formalização de contrato. Já no caso da JBS, houve a formalização de contrato, emissão de nota fiscal e recebimento”, afirmou Maureniza em depoimento obtido pela revista Veja.
Por meio de nota enviada à acionistas, a empresa M. Dias Branco enviou que está colaborando com as autoridades do País com ampla transparência e boa fé, comprometendo-se, no mesmo sentido, a informar o mercado na forma da lei.
Já o senador Eunício Oliveira afirmou, por meio de nota, que as contas de sua campanha para o Governo do Ceará em 2014 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. As empresas citadas doaram de forma legítima para o partido MDB naquele ano conforme a legislação permitia na época.
Tribuna do Ceará
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