A invasão da Praia do Preá, com construções de barracas, foi um assunto que se propagou com grande alarde e fez parte das rodas de conversa e até na justiça.
Tivemos a cautela de ir ao local para comprovar a veracidade dos fatos, haja vista que se tratava de um acontecimento que vinha chamando bastante atenção pela gravidade do caso, inclusive, comentando-se que, caso providencias não fossem tomadas, muitas pousadas estariam despostas a fecharem as portas devido estarem sendo prejudicadas.
Na tarde desta última quinta-feira, 09, a reportagem do Blog A Folha foi ao local para constatar, em loco, tudo que havia sido comentado e denunciado às autoridades.
No momento da visita, não foi encontrado ninguém no local. No local haviam 14 barracas de palhas, sendo uma com churrasqueira de alvenaria, umas com construções antigas e outras em fase de construção. Tudo muito simples e modestas. Algumas são pequenas coberturas de palhas para proteção de pequenos barcos de pesca artesanal.
A reportagem conversou com um argentino que caminhava pela praia que informou que todas irão ser derrubadas. Um pescador, que estava com uma rede na água, apontou para as barracas que vão ser derrubadas. Ninguém se mostrou incomodados com estas construções. Na verdade, a nossa missão é de mostrar a realidade dos fatos de forma imparcial. Por que derrubar? Porque não derrubar? Será que todas serão retiradas ou apenas aquelas que pertencerem aos mais fracos? Ou nada será feito? Não me compete responder nem decidir, mas, sim, mostrar a realidade dos fatos, informar é a nossa missão.
Jornal A Folha/Dr. Lima
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