Há algumas décadas, o eleitor tinha razões cívicas para pertencer á uma corrente política, quando cada partido tinha bem definida sua filosofia (sua linha de conduta), o eleitor escolhia aquela com a qual mais se identificava. O voto era civicamente valorizado. O seguidor de cada corrente tinha parâmetros para suas avaliações e defender suas convicções.
Com o aumento da corrupção os partidos perderam suas identidades. O voto tornou-se uma moeda de troca, quando a "dignidade" é trocada por qualquer beneficio próprio.
Atualmente o eleitor está sem um "Norte" para suas convicções, porque segue aquele "lado", vota no candidato A, por não gostar do B, sem, no entanto, pensar no melhor para sua cidade.
Muita das vezes, a defesa do candidato não é feita por aquilo que ele pode fazer pela coletividade, os argumentos resume-se, em apontar os erros do candidato adversário.
O que pode ser feito pelo município não é debatido, fica sempre de lado (esquecido)
Devemos ver o candidato em função do município e não apenas pelo o que ele pode fazer por uma meia dúzia de apadrinhados.
João de Freitas é Agricultor e atualmente está à frente da Secretaria de Meio Ambiente de Ibiapina.
Fonte: Blog do Elias Freitas
0 comentários:
Postar um comentário