terça-feira, 11 de outubro de 2011

CULTIVO DO CAMARÃO: Indefinições do Código Florestal Brasileiro inibem avanços

Produtores cearenses de camarão em cativeiro aguardam a definição do código florestal para ampliar investimentos

Com perspectivas de produção de 25 mil toneladas de camarão de cativeiro este ano, no Ceará, e com demanda no mercado interno de, pelo menos, o dobro dessa quantidade, carcinicultores cearenses lutam pela regulamentação de licenças ambientais e pela definição do novo Código Florestal Brasileiro, para que possam investir mais no setor. "A indefinição jurídica inibe o investidor, e, consequentemente, o crescimento da carcinicultura", alerta o empresário Livino Sales, presidente da Associação dos Carcinicultores da Costa Negra (ACCN).

Segundo ele, há mercado consumidor crescente no País, potencial de produção, áreas para criação e selo de qualidade referenciada no Ceará, mas por indefinição dos órgãos de licenciamento ambiental federal e estadual, notadamente, Ibama e Conpam, o setor segue avançando, mas aquém do potencial produtivo. "O crescimento (da produção) não ocorre por falta de licenças ambientais", reitera Livino Sales

Costa Negra
O empresário lembra que o Ceará é o único Estado brasileiro que tem uma área geográfica reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial ( INPI), ao cultivo de camarão marinho, da espécie Liropenaeus Vannamei. Denominada Costa Negra, a área, com 428,74 quilômetros quadrados, está na região do Baixo Acaraú, e compreende o território dos municípios de Acaraú, Cruz e Itarema, no norte do Estado.

Atualmente, explica Sales, a região reponde pelo cultivo de nove mil toneladas, o equivalente a 36% da produção do crustáceo dessa espécie, no Ceará. Atualmente, o quilo desse tipo de camarão tem preço médio ao consumidor final da ordem de R$ 18,00, variando de R$ 12,00 a R$ 60,00, dependendo do tamanho, que após um ano de cultivo pode chegar até 60 gramas por unidade.

Produção
25 mil toneladas de camarão de cativeiro é a perspectiva de produção da ACCN, para 2011, no Ceará. Demanda será o dobro


Fonte: Diario do Nordeste

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