sexta-feira, 15 de abril de 2011

CARNICICULTURA: A criação de camarão e o novo Código Florestal


No Brasil, incluindo o Ceará produzem-se, em cativeiro, 25 mil toneladas anuais de camarão. A área ocupada é de 3 mil hectares. Esses números poderão triplicar nos próximos cinco anos.

Mas, antes disso, neste ano ainda, a carcinicultura brasileira – a cearense também – poderá desaparecer, se a atividade não for bem enquadrada pelo proposta do novo Código Florestal em tramitação no Congresso Nacional.

O Acarauense, presidente da Associação dos Criadores de Camarão do Ceará, Livino Sales, chega a declarar, textualmente: “Apesar de gerarmos emprego e renda, de atuarmos em pleno respeito às normais ambientais, de possuirmos certificação de qualidade emitido por respeitadas certificadoras europeias, somos acusados do exercício de uma atividade ilegal, somos tachados de grandes predadores”.

Durante a reunião semanal do Agropacto, terça-feira, 12, Livino Sales disse: “Enquanto não for definido o que é água salgada e o que é apicum (segundo o Aurélio, brejo de água salgada na beira do mar), vamos viver na ilegalidade. “Propomos que a carcinicultuta, que é produtora de proteína, seja regulamentada dentro de um certo prazo para que os produtores possam se organizar e implantar uma tecnologia cíclica. “Hoje, por causa da falta de licença ambiental nós não temos acesso ao crédito”. Este é apenas um aspecto que envolve o novo Código Florestal e a agricultura, a aquicultura e a pesca.



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