Cinco acusados pelas mortes da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria e da mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, em Morrinhos, no Interior do Ceará, devem se sentar no banco dos réus. A Justiça decidiu pronunciar o grupo composto por uma empresária, acusada como mandante do crime, policiais militares e um matador profissional. As defesas pedem absolvições.
Com a decisão de pronúncia, devem ser julgados pelo Tribunal do Júri: Maria Ediane da Mota Oliveira, os PMs Daniel Medeiros de Siqueira, Edílson Barbosa da Luz e Reginaldo Cavalcante dos Santos, além de José Elton Cavalcante Mano da Silva. A morte da advogada teria sido encomendada por Maria Ediane, pelo valor de R$ 70 mil. Ainda não há data para o júri acontecer.
Edilane é uma das pessoas mais procuradas do Estado. Ela aparece na lista divulgada no site da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Outro policial militar denunciado pelo crime, Francisco Amaury da Silva Araújo deu entrada em pedido de insanidade mental. O Ministério Público do Ceará (MPCE) pediu a pronúncia de todos os acusados, incluindo Amaury, mas sobre este agente a Justiça disse ter verificado "que foram levantadas dúvidas razoáveis quanto à sanidade mental".
A defesa de Amaury apresentou relatórios médicos alegando que o PM tem alienação mental, com surtos de alucinações e ideação delirante. Com isso, o processo contra Amaury está temporariamente suspenso, enquanto ele não passar por perícia médica.
O juiz da 1ª Vara da Comarca de Marco também decidiu manter a prisão preventiva de todos os acusados, incluindo a ida do PM Amaury para hospital de saúde mental: "deverão aguardar seu julgamento pelo Tribunal do Júri privados de liberdade, para a garantia da ordem pública, conveniência da instrução processual e garantia da aplicação da lei penal, negando, em consequência, o direito dos réus de recorrerem em liberdade".
Maria Socorro não era alvo da ação criminosa, mas também foi assassinada a tiros por estar na companhia da filha, trafegando em uma moto.
Diário do Nordeste
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