Desde as eleições municipais de 2020, o Ceará tem sido palco de uma série de mudanças nas prefeituras, com a cassação ou afastamento de gestores, a realização de eleições suplementares e até mesmo o rompimento político entre prefeitos e vice-prefeitos.
Neste caso, o descompasso ultrapassa os limites da gestão e ganha ares eleitoreiros, sobretudo com a proximidade do pleito. É o que se observa em ao menos 11 municípios do Estado. No primeiro mês de 2024, o acirramento entre gestores ganhou mais fôlego, adiantando uma dinâmica que deve se intensificar a partir do período de campanha.
ACARAÚ
Eleitos em 2020 na mesma chapa, em Acaraú, a prefeita Ana Flávia Monteiro (PSB) e o vice-prefeito Mano da Melancia estarão em lados opostos neste ano. O rompimento data de outubro de 2022, apesar de os desgastes serem conhecidos de antes.
O secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, esposo da gestora e líder político na região, Robério Monteiro (PDT), confirmou à reportagem que ela vai concorrer à reeleição pelo mesmo partido, mas não deu detalhes sobre alianças no município.
Mano da Melancia também tem se organizado nesse sentido. O projeto de oposição em Acaraú reúne mentores como o presidente estadual do Republicanos, Chiquinho Feitosa, o deputado estadual João Jaime (PDT), além de ex-deputados e ex-prefeitos.
O grupo deve levar o médico Márcio Roney como líder da chapa rival à Ana Flávia. Há pouco mais de uma semana, a pré-candidatura foi lançada em encontro com diversas lideranças do município.
Com informações do Diário do Nordeste
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