O desaparecimento da educadora física Viviane Madeira Silva, de 27 anos, vista pela última vez em uma festa no Bairro Dom Expedito, em Sobral, havia completado três meses no último dia 7 de julho. Segundo a Polícia Civil, até aquele momento, 34 pessoas haviam sido ouvidas durante as investigações, que estão a cargo da Delegacia Regional de Sobral.
Uma câmera de segurança da casa de shows registrou Viviane no local antes de desaparecer. Nas imagens, disponibilizadas pela Polícia Civil cinco dias após o sumiço, a educadora física é vista saltitando. A jovem levanta os braços, como se fosse dar um abraço em alguém, e fica encoberta por uma coluna.
No entanto, após três meses e 14 dias, o mistério chegou ao fim após uma reportagem do jornalismo do Sistema Paraíso de Comunicação, sediado em Sobral, ter informado que após investigação descobriram o paradeiro da educadora física.
A reportagem diz que: "Depois de mais de três meses de desaparecimento, quando muitos já a consideravam morta, descobrimos o paradeiro de Viviane Madeira, que se encontra viva, mas em condições desfavoráveis.
A reportagem apurou que a educadora física, de 27 anos, que tinha desaparecido desde o dia 8 de abril, vista pela última vez saindo de uma festa no clube Palmeiras, se encontra em Sobral. Foi vista numa região de tráfico de drogas e estaria entregue ao vício.
Está perto de chegar ao fim este caso intrigante e misterioso que desafiou as autoridades policiais cearenses. Uma pessoa, cuja identidade preservamos, afirma ter visto Vivi, como é conhecida, entre os bairros Cohab 2 e Boa Vizinhança, numa das bocas de fumo que têm se espalhado por diversos bairros de Sobral. Segundo o relato de outra testemunha, “Ela está muito diferente, de cabelos curtos, bem mais morena, e semblante sofrido”, disse.
Este caso chama bastante atenção pelo silêncio das autoridades policiais de Sobral. Até hoje sem uma declaração plausível, e continuaria em silêncio. A novidade não veio da Polícia ou de qualquer outra autoridade, o mérito foi de nossa reportagem que insistiu na investigação, mesmo sem informações oficiais.
O desaparecimento de Vivi mexeu com toda a população, ganhou mais repercussão com a mobilização de amigos que se juntaram em manifestação, no dia 28 de abril, com a caminhada que saiu do Palmeiras Country Clube (local onde a moça foi vista pela última vez na madrugada do dia 8 de abril).
Em seguida os amigos criaram a hashtag #CadêVivi, muitos curiosos visitam a página até hoje, onde deixam seus reclames e mensagens de apoio a família e amigos. Na ocasião, Lara Madeira, a prima da vítima, e uma das organizadoras do evento, falou com o Portal Paraíso: “Parece um pesadelo, mas acredito que um dia acordaremos sorrindo com ela em casa”.
Entramos em contato com a família, que confirmou o que disseram as testemunhas, mas não quiseram dar entrevista, devido à situação que ainda está sob investigação. “Estar viva já é um grande consolo, torcemos para que tudo acabe bem”, disse uma pessoa da família que pediu para ficar no anonimato.
A Polícia deve agora investigar se ela foi por conta própria ou levada por alguém e drogada.
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