quinta-feira, 7 de julho de 2022

Cruz Vermelha no Ceará estará em Itarema com Caravana da ’Saúde Mental’ nos dias 8 e 9 de julho


O trabalho do voluntariado da Cruz Vermelha no Ceará está visitando vários municípios no Estado, levando a Caravana da Saúde Mental com atendimentos médicos, psicossociais, aulas de ginástica, atendimento jurídico previdenciário, rodas de conversa com assistentes sociais, auriculoterapia, aula de yoga e musicoterapia.

Engajada na luta pela conscientização da importância dos cuidados com a saúde mental, como também fazer a prestação de serviços com profissionais da saúde direcionados gratuitamente à população durante os dois dias de atendimentos na sede em Itarema como na localidade de Carvoeiro. 

Esta iniciativa do procurador do Estado, principal criador do projeto “Saúde Mental”, Damião Tenório em parceria com a Cruz Vermelha, que já tem ganhado repercussão em todo o estado e visitando dezenas de cidades.

O procurador ressalta a importância do trabalho realizado pela entidade e faz um alerta sobre uma tragédia silenciosa que vem acontecendo nos últimos tempos sobre a perda da saúde mental da população e exalta a iniciativa da instituição humanitária em abraçar a causa da saúde mental.

"Há necessidade urgente de uma rede de apoio preventiva e recuperativa para os pacientes e famílias que enfrentam os desafios dos transtornos mentais. É preciso dar vez e voz a grande parcela da população que, esquecida e negligenciada pelo Poder Público, encontra-se nas nossas ruas, doente e envolta nos tabus e preconceitos acerca da saúde mental, abandonada como vítimas silentes e algumas vezes sendo levadas a agirem como algozes penitentes”, completa o procurador do Estado, Damião Tenório. 

De acordo com a entidade, o objetivo da ação é prestar um trabalho e entrega de cada voluntário na luta para minimizar o sofrimento da população cearense mais necessitada em atendimentos psicossociais da entidade para prevenir o suicídio entre jovens. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda principal causa de morte de jovens entre 15 e 29 anos.

Segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 6 mil cearenses por ano precisam ser afastados do trabalho por questões de saúde mental. Em Fortaleza, segundo dados oficiais (Vigitel), a realidade é ainda mais preocupante vez que uma média de 308 mil pessoas têm diagnóstico de depressão, número maior do que a população diagnosticada com diabetes.

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