segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Corpo de menino de 12 anos é encontrado após cinco dias de buscas em Sobral


Cinco dias após o desaparecimento do menino Caio de 12 anos, a polícia Civil por meio do NHPP (Núcleo de homicídio e proteção a Pessoa) sob o comando do delegado Paulo Castro, vem intensificando as investigações a fim de coletar dados que possam esclarecer os verdadeiros motivos que levaram a vítima a morrer afogado. A autópsia confirmou morte por asfixia mecânica em consequência de afogamento. A família não acredita que o afogamento de Caio tenha sido acidente e não descarta a possibilidade de homicídio.

Caio da Silva Paiva saiu de casa na tarde de terça feira 24/12 por volta das 15h. Com sua baladeira e sua bicicleta a fim de buscar o seu cavalo que tem costume de pastar as margens do rio jaibaras no bairro do Sumaré. Ao perceber a demora do jovem em retornar para casa a família foi a sua procura e chegando no citado rio deparou -se com a bicicleta em um local sobre a vegetação no entorno do Rio e em outro local a baladeira, o chinelo e o cavalo da vítima.

Feito algumas buscas o menino não foi encontrado. Em seguida a mãe entrou em desespero. Imediatamente a polícia foi acionada e no dia seguinte registrou um BO de desaparecimento. Durante 3 dias policiais militares, civis e o corpo de bombeiros com apoio do helicóptero do CIOPAER e cães farejadores do canil de Fortaleza, realizaram buscas. O corpo do menino foi encontrado por baixo da vegetação no interior do Rio, na sexta feira 27/12 por volta de 16:30.

A perícia criminal tem a responsabilidade de encontrar uma eventual prova técnica, mediante a análise científica de vestígios produzidos e deixados no local onde o corpo foi encontrado. Num prazo de aproximadamente 30 dias o laudo pericial deverá ser concluído e remetido para a polícia investigativa. Esse laudo será anexado aos autos do inquérito policial e a partir daí a família poderá obter uma resposta conclusiva sobre o que de fato aconteceu com o menino Caio.

A autoridade policial já iniciou as oitivas para coletar provas concretas que ajudem a esclarecer, se o garoto foi afogado em consequência de acidente ou se alguém provocou a sua morte nas águas do rio Jaibaras. O caso segue em mistério.

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