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Xarás, pai e filho compraram briga em casa para acompanhar a Ponte em Orlando |
Pai e filho de um lado, a mãe do outro, e a Ponte Preta no meio. O amistoso da Macaca nos Estados Unidos contra o Orlando City, neste último sábado, dividiu a família Dorigatti. Para acompanhar o duelo em Orlando, o universitário Mauricio Dorigatti Júnior abriu mão de trocar o atual carro por um novo e causou uma confusão em casa.
Sem concordar com a viagem, a mãe dele ficou quatro dias sem falar com o filho. Sobrou também para o pai, o xará Mauricio Dorigatti, que teve o cartão bloqueado e dinheiro retirado da conta pela esposa.
Nada disso fez a dupla se arrepender de deixar Acaraú, a cerca de 230 quilômetros da capital Fortaleza, para voltar a Orlando. Detalhe: a família esteve na cidade há dois meses.
- Não vou trocar de carro, mas pela Ponte vale a pena. Foi o jeito. Minha mãe ficou brava, passou uns dias sem falar comigo, mas já foi. É uma coisa da família (ser pontepretano). Meu avô era, meu pai é, eu sou, meu irmão mais novo também é - disse Júnior, que mora no Ceará desde os sete anos, mas não abandonou as raízes alvinegras.
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Adrianinho e Borges recompensa esforço de pai e filho para viajar aos Estados Unidos |
- Minha esposa ficou morta de raiva. Estivemos aqui há dois meses. Ela bloqueou o cartão, tirou dinheiro da conta, foi um sufoco. Chegamos na briga mesmo. Conseguiu dólares emprestado com um amigo meu, tinha saldo em outros cartões que ela não tinha acesso. Já comprei um presente, mas ela não quis nem saber - comentou.
Mauricio é natural de Limeira, mas que se mudou para Acaraú há 14 anos para criar camarão, e em novembro de 2014, recebeu titulo de cidadão acarauense, honraria concedida pela Câmara Municipal de Acaraú.
Mauricio é natural de Limeira, mas que se mudou para Acaraú há 14 anos para criar camarão, e em novembro de 2014, recebeu titulo de cidadão acarauense, honraria concedida pela Câmara Municipal de Acaraú.
O jeito é deixar a bronca materna para depois e aproveitar o momento. O esforço já começou a ser recompensado com fotos ao lado dos jogadores. No mesmo hotel da delegação alvinegra, eles aproveitaram a passagem dos atletas pelo saguão para tietá-los.
- Nas outras viagens, eu que coloco pilha neles. Foi assim na Argentina, Ceará e tantos outros lugares. Desta vez, foi meu filho que colocou pilha. Pela Ponte, vale tudo. Como disse na Argentina, na derrota para o Lanús, ganhando ou perdendo, para ser pontepretano não precisa de título. Ser pontepretano basta.
A esposa que o diga...
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