A Operação Mata Atlântica em Pé encerrou sua 4ª edição na última sexta-feira, 25, somando mais de R$ 3 milhões em multas no Ceará. O montante supera em mais de dez vezes os valores aplicados em 2019, quando as multas foram da ordem de R$ 312 mil. De acordo com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), este ano a operação confirmou 980,81 hectares desmatados, com multas aplicadas em 11 municípios cearenses. Foram apreendidos um trator e 13 animais silvestres; 28 autos de infração ambiental e 24 termos de embargo foram lavrados, dentre outros resultados.
Ao todo, foram R$ 3.606.905 em multas aplicadas. Em 2019, o montante das multas aplicadas foram da ordem de R$ 312 mil. A operação no Ceará teve início há aproximadamente dois meses. Por meio de reuniões preparatórias, foram identificados 48 alvos em 11 municípios litorâneos do Ceará, em áreas que integram o Bioma Mata Atlântica, conforme disposto pelo artigo 2º da Lei da Mata Atlântica (nº 11.428/2006).
A seleção desses alvos ocorreu por meio de imagens de satélites, analisadas por técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que identificaram áreas desmatadas nessas regiões. Após esta fase inicial, a operação foi deflagrada com a proposta de confirmar o desmatamento apontado previamente pelas imagens de satélite.
Os fiscais do Ibama, acompanhados dos agentes de segurança do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) de Sobral averiguaram 14 locais no município de Cruz e nove em Acaraú. As equipes de fiscalização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), também com guarnições do BPMA de Fortaleza, verificaram 25 alvos dentro da Região Metropolitana, nos municípios de Amontada (4), Cascavel (1), Caucaia (1), Eusébio (2), Itapipoca (1), Paracuru (3), Paraipaba (3) e Trairi (10). Ao todo, 31 pessoas participaram direta ou indiretamente das fiscalizações.
Com Informações do O Povo
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