Após o assassinato do ex-funcionário da Prefeitura de Santana do Acaraú, Augusto César do Nascimento, na última quarta-feira, 29, e a prisão do prefeito da Cidade, Marcelo Arcanjo, que confessou o crime e se entregou no Departamento de Polícia do Interior (DPI), em Fortaleza, os moradores da Cidade realizaram uma manifestação nesta terça-feira, 4, pedindo por justiça e paz.
O ponto de início da manifestação foi a Câmara Municipal de Santana do Acaraú e as pessoas vestiram branco. A caminhada terminou em frente à Igreja Matriz da Cidade, onde ocorreu a missa de 7º dia. O prefeito Marcelo Arcanjo esteve foragido durante seis dias, mas nesta terça-feira, 4, ele foi até a delegacia em Fortaleza, onde prestou depoimento.
Um mandado de prisão temporária já havia sido emitido pela Justiça e o gestor foi preso. Durante o depoimento do prefeito, o delegado Marcos Aurélio disse que ele confessou o crime e relatou que a motivação seriam supostos comentários que a vítima estaria fazendo contra o prefeito. Augusto foi demitido em novembro do ano de 2017.
O depoimento de Marcelo Arcanjo alega legítima defesa, pois ele diz que foi até a casa da vítima para conversar, mas foi agredido. O policial federal aposentado disse que atingiu o ex-funcionário "à queima-roupa". O delegado afirma que o depoimento do prefeito é diferente do que dizem as testemunhas. Até o momento, o diretoro do DPI informa que foram ouvidas 11 pessoas, sendo quatro testemunhas.
No dia do crime o prefeito fugiu em um veículo, que foi encontrado. Uma série de falsas informações sobre o paradeiro do gestor de Santana do Acaraú começaram a ser plantadas nas redes sociais. Falsas informações de que o prefeito havia cometido suicídio em Itarema e em Morrinhos chegaram à Polícia, que foi nas duas localidades, mas não encontrou nada. Naquele momento, o tenente-coronel Assis informou que poderia ser uma ação para desviar o foco da PM e deslocar as viaturas que estavam em busca do suspeito.
Durante coletiva, o delegado Marcos Aurélio, diretor do Departamento de Polícia do Interior, informou que Marcelo Arcanjo tinha direito ao porte de arma de fogo por ser policial federal aposentado. O prefeito de Santana do Acaraú teria descartado a arma do crime em um rio. O objeto ainda não foi encontrado pela Polícia. Testemunhas ouvidas durante a investigação alegaram ter sentido cheiro de bebida alcóolica vindo de Arcanjo pouco antes do assassinato, mas o suspeito nega a informação.
Durante coletiva, o delegado Marcos Aurélio, diretor do Departamento de Polícia do Interior, informou que Marcelo Arcanjo tinha direito ao porte de arma de fogo por ser policial federal aposentado. O prefeito de Santana do Acaraú teria descartado a arma do crime em um rio. O objeto ainda não foi encontrado pela Polícia. Testemunhas ouvidas durante a investigação alegaram ter sentido cheiro de bebida alcóolica vindo de Arcanjo pouco antes do assassinato, mas o suspeito nega a informação.
O crime foi cometido na frente da mãe de Augusto. Nos depoimentos, não há relato de agressão física por parte da vítima. O prefeito será indiciado por homicídio duplamente qualificado, sendo por motivo torpe e não oferecer chance de defesa para a vítima.
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