As indefinições nacionais sobre como cada partido deve se comportar na eleição diante das diversas pré-candidaturas à Presidência da República colocadas até o momento estão afetando decisões em âmbito estadual, segundo parlamentares cearenses. No caso da base governista do governador Camilo Santana (PT), também haverá dificuldade no convencimento de aliados sobre apoios locais e nacionais, uma vez que PT e PDT têm pré-candidaturas próprias.
O governador Camilo, por exemplo, é apoiado por uma ampla base em que ao menos dez partidos pretendem lançar candidaturas ao Palácio do Planalto. São eles: Podemos, PEN (Patriota), PDT, PTC, PRB, PRTB, PT, PCdoB, PSC e DEM. O MDB, que vem se alinhando com a gestão, também estuda apresentar um nome à disputa presidencial de outubro próximo.
O petista Elmano de Freitas destaca que há uma possível candidatura presidencial colocada e esta não pode aguardar definições sobre a candidatura local. “Temos que organizar a campanha do Camilo articulando esta com a candidatura do Lula. Precisamos acelerar isso no Estado e nos municípios”, afirmou.
Segundo ele, apesar da ligação que o governador tem com o grupo liderado por Ciro e Cid Gomes (PDT) no Ceará, o chefe do Executivo, filiado ao PT, deve apoiar candidatura da legenda. No entanto, Elmano defende a manutenção de “uma posição respeitosa e até de parceria” com uma candidatura de Ciro Gomes. “Por questão de força política, os Ferreira Gomes merecem uma maior atenção”.
João Jaime (DEM), por sua vez, informa que, caso o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, oficialize candidatura ao Palácio do Planalto, o DEM participará da campanha no Estado. Caso não haja determinação partidária nos estados, a legenda, no Ceará, ficará livre para apoiar Camilo Santana. “Não sabemos o que vai acontecer. O PDT e o PT, como vão ficar? O MDB estará com esses partidos no Estado? Todas essas variáveis só serão definidas em junho”, considerou.
A questão também deve ser discutida na oposição, diante da possibilidade de candidatura do PSDB. O partido faz parte de uma aliança com PROS, PSD e SD, este último também com pré-candidatura em nível nacional. De acordo com o deputado Heitor Férrer (SD), se confirmada a pré-candidatura de Aldo Rebelo, a sigla fará com que haja palanque dele no Estado. “Guardo fidelidade ao partido. As composições aqui têm que respeitar a direção nacional”, disse.
Segundo ele, apesar da ligação que o governador tem com o grupo liderado por Ciro e Cid Gomes (PDT) no Ceará, o chefe do Executivo, filiado ao PT, deve apoiar candidatura da legenda. No entanto, Elmano defende a manutenção de “uma posição respeitosa e até de parceria” com uma candidatura de Ciro Gomes. “Por questão de força política, os Ferreira Gomes merecem uma maior atenção”.
João Jaime (DEM), por sua vez, informa que, caso o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, oficialize candidatura ao Palácio do Planalto, o DEM participará da campanha no Estado. Caso não haja determinação partidária nos estados, a legenda, no Ceará, ficará livre para apoiar Camilo Santana. “Não sabemos o que vai acontecer. O PDT e o PT, como vão ficar? O MDB estará com esses partidos no Estado? Todas essas variáveis só serão definidas em junho”, considerou.
A questão também deve ser discutida na oposição, diante da possibilidade de candidatura do PSDB. O partido faz parte de uma aliança com PROS, PSD e SD, este último também com pré-candidatura em nível nacional. De acordo com o deputado Heitor Férrer (SD), se confirmada a pré-candidatura de Aldo Rebelo, a sigla fará com que haja palanque dele no Estado. “Guardo fidelidade ao partido. As composições aqui têm que respeitar a direção nacional”, disse.
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