quinta-feira, 18 de maio de 2017

Fachin manda afastar Aécio Neves do mandato de senador e PGR pede sua prisão

Relator da Lava Jato no STF ordenou ainda afastamento do deputado Rocha Loures (PMDB-PR) da Câmara. PF cumpre nesta quinta, 18, mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aécio

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandato de senador. Endereços ligados ao parlamentar tucano também são alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, 18, no Rio de Janeiro e em Brasília.

Reportagem publicada nesta quarta, 17, no site do jornal "O Globo" revelou que o dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma gravação na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões.

No áudio gravado por Joesley, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. O senador tucano é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à Lava Jato.

No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de Cunha.

O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso na manhã desta quinta pela Polícia Federal. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Corte eleitoral, em Brasília.

Fachin também expediu mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha.

A Procuradoria-Geral da República também pediu a prisão do tucano, mas o ministro do Supremo Edson Fachin, responsável pela Lava Jato na Corte, preferiu deixar a decisão para o plenário. Há também um mandado de prisão preventiva.

Alvo de um pedido de prisão preventiva, Andréa, irmã do senador Aécio Neves, foi presa nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) na cidade mineira de Brumadinho. Ela teve prisão preventiva decretada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão dela foi pedida pela PGR para afastar o risco de ela interferir nas investigações.

Um primo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, também foi preso preventivamente nesta quinta-feira pela Polícia Federal. Fred, como é conhecido Frederico Pacheco de Medeiros, teria sido filmado recebendo R$ 2 milhões a mando do empresário Joesley Batista.

Além dele, Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) também foi preso. Assim como a irmã do operador financeira Lucio Bolonha Funaro, chamada Roberta. Todos foram citados na delação de Joesley Batista.

Com Informações de G1 e UOL

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