A norma vale, inclusive, para perseguições policiais e atendimentos de ocorrências.
PM do Ronda ironiza medida
A medida é criticada por soldados do Ronda. Um deles, identidade preservada, ironizou: "quando um cidadão vir reclamar minha demora, terei a dignidade de respondê-lo: 'sr. cidadão aflito, desculpe-me a demora, é que além do trânsito caótico, tenho que me limitar a uma velocidade de 50km/h'".
O mesmo PM enviou para o diário do nordeste, através da ferramenta VC-repórter, as fotos da comunicação via viatura.

"As principais polícias americanas não realizam [perseguição em áreas urbanas]. As viaturas devem fazer o cerco e forçar com que o carro com infratores vá para as rodovias. Lá, a velocidade está liberada", comenta coronel Werisleik Matias, chefe do Ronda.
17 viaturas em conserto após acidentes
106 viaturas do Ronda fazem o policiamento em Fortaleza. Dessas, 17 estão paradas em conserto após acidentes que este ano já somam 44. "Não tem por que empreender perseguição. As próprias vias na cidade não permitem isso", conclui.
De acordo com o BPCom, a medida já reduziu o nº de acidentes, sem "reduzir a eficiência". "Em caso de emergência, ele pode comunicar ao CIOPS se exceder a velocidade. (...)", sugere.
Críticas
A decisão tem gerado críticas por parte dos policiais. Para o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), subtenente Pedro Queiroz, a determinação é uma forma de “maquiar a ineficiência dos motoristas que operam as viaturas”. Limitar a velocidade seria uma forma de diminuir as estatísticas de acidentes envolvendo carros do Ronda.
“Se forem a 50 km/h, é claro que as viaturas não vão colidir”, diz.
Pedro Queiroz argumenta que, em vez de limitar a velocidade, o correto seria investir em cursos de direção veicular para os policiais. “O que não pode ter é uma recomendação para que as viaturas fiquem apenas passeando. Acho uma atrocidade. O policial tem que estar pronto para atender o cidadão no menor espaço de tempo possível. Como andar a 50 km/h sabendo que alguém está sendo roubado ou prestes a ser assassinado?”, questiona o subtenente.
106 viaturas do Ronda fazem o policiamento em Fortaleza. Dessas, 17 estão paradas em conserto após acidentes que este ano já somam 44. "Não tem por que empreender perseguição. As próprias vias na cidade não permitem isso", conclui.
De acordo com o BPCom, a medida já reduziu o nº de acidentes, sem "reduzir a eficiência". "Em caso de emergência, ele pode comunicar ao CIOPS se exceder a velocidade. (...)", sugere.
Críticas
A decisão tem gerado críticas por parte dos policiais. Para o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), subtenente Pedro Queiroz, a determinação é uma forma de “maquiar a ineficiência dos motoristas que operam as viaturas”. Limitar a velocidade seria uma forma de diminuir as estatísticas de acidentes envolvendo carros do Ronda.
“Se forem a 50 km/h, é claro que as viaturas não vão colidir”, diz.
Pedro Queiroz argumenta que, em vez de limitar a velocidade, o correto seria investir em cursos de direção veicular para os policiais. “O que não pode ter é uma recomendação para que as viaturas fiquem apenas passeando. Acho uma atrocidade. O policial tem que estar pronto para atender o cidadão no menor espaço de tempo possível. Como andar a 50 km/h sabendo que alguém está sendo roubado ou prestes a ser assassinado?”, questiona o subtenente.
Fonte: Diario do Nordeste
Do Blog:
A princípio o que foi passado, foi que seria uma Hilux devido a sua potência para com isso pegar os bandidos, agora se é para dirigir a 50KM/H pra que então uma Hilux? Qualquer outro carro mais simples, pode andar à 50KM/H e muito bem. Agora os bandidos podem até nos roubar usando patins. Parabéns! Mas, muito parabéns a quem teve essa belíssima ideia. O governo se não quiser outro carro popular ou patins podem comprar o modelo do carro dos flintstones, é bom que não gasta combustível e os policiais ainda podem fazer exercícios.
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