quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Loja BIG LOJAS é saqueada em Acaraú

BIG LOJAS de Acaraú - Policiais Militares resguardando o local
Após um grupo saquear a loja denominada "BIG LOJAS" em Itarema na ultima terça dia 11, o grupo composto por clientes da referida loja contemplados, cansados de esperar para receberem seus prêmios, resolveram se unir e em conjunto invadiram a citada loja, e de lá subtraíram móveis, eletrônicos, eletrodomésticos, e objetos que encontraram pela frente. A Polícia Militar foi chamada ao local, mas os militares não puderam conter todo o grupo.

No mesmo dia, um outro grupo tentou saquear a loja da mesma rede em Acaraú, mais foram contidos pela policia militar.

No entanto, nesta quarta, 12, por volta das 12:30 horas, um grupo conseguiu invadir a sede da loja "BIG LOJAS" em Acaraú, que fica localizada na Rua Amadeu Gomes com Rua Cel. Duca da Silveira, no centro, e fizeram um verdadeiro arrastão levando notebooks, geláguas, ferros de passar, liquidificadores e demais produtos que poderam levar. O ataque só parou com a chegada da policia militar.
BIG LOJAS de Acaraú

Os saqueadores são clientes da BIG LOJAS, que presta o serviço de "Compra Premiada". A “compra premiada” consiste na compra e venda parcelada com entrega futura, em que o consumidor paga mensalmente valor fixo e, ao ser sorteado, recebe o produto e fica exonerado das parcelas futuras. O contrato tem como objeto a formação de um grupo de consumidores que visa à aquisição de um determinado produto (moto, geladeira, fogão, etc).

Em Julho de 2013, uma decisão judicial, determinou que as empresas Eletrofácil e Eletromil ficariam proibidas de realizar propagandas de seus negócios e firmar novos contratos com os consumidores. Foi decretada também a indisponibilidade de todos os bens e a quebra do sigilo fiscal e bancário das empresas e seus sócios.

Eletrofácil e Eletromil tinham unidades nos municípios de Sobral, Camocim, Itapipoca e Cruz. Na época da determinação judicial, a promotora de Justiça Juliana Cronemberguer de Negreiros Moura, coordenadora do Decon de Sobral disse que a “compra premiada” pode configurar crime contra a economia popular, por se tratar de pirâmide financeira, como já advertiu a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Justiça, ao analisar situação semelhante nos estados do Maranhão e Pará.

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