ACARAÚ: Projeto do Deputado Duquinha da nome de escola em Lagoa do Carneiro

Projeto de Lei de nº 256/13, do deputado Manoel Duca (Pros), denomina Geraldo Benoni Gomes Silveira a escola de ensino médio no Distrito de Lagoa do Carneiro, no município de Acaraú.

Em sua justificativa, o deputado disse que Geraldo Benoni Gomes Silveira nasceu em Acaraú, estado do Ceará, no dia 04 de dezembro de 1917, filho de Manoel Duca da Silveira e Maria Odete Gomes Silveira. Casou-se com Maria Ilma Magalhães Silveira em setembro de 1951 com quem teve três filho : Francisco José Silveira Magalhães, Carmem Odete Magalhães Silveira e Cecília de Fátima Magalhães Silveira.

Falecido no dia 06 de outubro de 2008, estudou no Seminário Menor em Sobral/CE. Em 1942, concluiu o curso de Técnico Agrícola na Universidade Federal de Viçosa em Minas Gerais. Foi vereador de Acaraú no período de 1951 a 1954, assumindo a Presidência da Câmara de Vereadores no biênio 53-54.

Um ano depois se tornou Prefeito de Acaraú no período de 1955 a 1958. Concluído o curso de Técnico Agrícola em Viçosa-MG, trabalhou durante 4 anos no perímetro irrigado de São Gonçalo – PB. Herança do seu avó e de seu pai, criadores de gado bovino, administrou as propriedades de Lagoa do Carneiro, Lagoa da Vila e Aroeira, situadas no Município de Acaraú, além da Fazenda Cachoeira, hoje pertencente ao município de Miraíma, e Fazenda Grosso, no município de Santana do Acaraú.

Em 1959, passou a trabalhar como fiscal da Coletoria Estadual no interior do Ceará. Promovido à Inspetor Fazendário alcançou o último nível da carreira, desempenhando, neste ínterim, a função de Coordenador. No primeiro governo de Virgílio Távora ocupou o cargo de Diretor Estadual de Fiscalização.

Aposentou-se como Auditor Fiscal no ano de 1977. Era considerado, no meio dos fazendários, a reserva moral da Secretaria da Fazenda. Na legislatura de 1966 – 1970, período em que a Prefeitura de Acaraú passou à Administração adversária, os professores do então povoado de Lagoa do Carneiro, hoje distrito de Acaraú, deixaram de receber seus salários. Geraldo Benoni, que possuía uma propriedade na região, arcou com o pagamento dos professores durante este período.

AL/CE