sexta-feira, 13 de março de 2015

NOTA DO DEPUTADO ANÍBAL GOMES AO ESTADÃO SOBRE DECLARAÇÕES DO EX-DIRETOR DA PETROBRAS

Aníbal Gomes
O Senador Renan Calheiros é meu companheiro de partido e uma das nossas principais lideranças, o conheço desde o meu primeiro mandato, que se iniciou em 1995. O ex-diretor Paulo Roberto, de acordo com informações suas, fala que fui interlocutor do Senador em dois assuntos: Fui procurado pela empresa SERVENG acerca de 4 anos atrás, para que eu agilizasse uma audiência com Dr. Paulo Roberto, então Diretor de Abastecimento da Petrobras, para apresentar um projeto da construção de um Porto, São Sebastião em São Paulo, projeto este que de acordo com informações nem aprovado foi, e não para solicitar a participação desta empresa em licitações.

Quanto a citada interlocução com o Sindicato Nacional dos Mestres de Cabotagem em Transportes Marítimos, junto ao Dr. Paulo Roberto e Dr. Sérgio Machado, não lembro. Somos sempre procurados por sindicatos para agilização de seus processos, e se algum dia fiz gestão nesse sentido não precisaria oferecer propina a ninguém, seria uma solicitação institucional.

Rodrigo Calheiros, filho do Senador Renan trabalhou em meu gabinete de 2008 a 2011, como assessor parlamentar. Ressalto que nunca fui interlocutor do Senador Renan, nem de quem quer que seja, junto a qualquer órgão, e que todas as minhas reivindicações são feitas dentro de relações institucionais e de minha total responsabilidade.

Nunca me envolvi em irregularidades junto a Petrobras, ou qualquer outra Estatal, de natureza direta ou indireta. Conheci o Dr. Paulo Roberto há alguns anos, já como Diretor da Petrobras, engenheiro de carreira, muito atencioso e reconhecido junto aos funcionários daquela instituição como um gestor competente e respeitado.” 


- ANÍBAL GOMES DISSE ACHAR IMPORTANTE QUE AS PESSOAS SEJAM INVESTIGADAS E TEM PRESSA PARA ESCLARECER PARA A SOCIEDADE A SUA INOCÊNCIA

O Deputado Federal Aníbal Gomes (PMDB), citado na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao O POVO, em matéria publica no ultimo dia 08, que estaria indo à Brasília, ainda no ultimo domingo e contratar um advogado para ter acesso ao pedido de inquérito, e se defender das acusações existentes contra ele.

Aníbal disse na matéria que ainda não sabia de nada, e que não teve acesso aos autos do processo. Gomes disse querer ver o que consta contra ele e esclarecer para a sociedade que não está dentro disso, referindo-se a operação Lava Jato.

O deputado afirmou ainda que soube da lista, divulgada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda em Fortaleza por meio da imprensa. A respeito da acusação do delator Paulo Roberto Costa, de que o parlamentar cearense seria emissário do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), no processo de irregularidades na estatal Petrobras, Aníbal negou a prática. “Por que ele (Renan) precisaria de alguém pra fazer interlocução pra ele?”, disse.

"Ressalto que nunca fui interlocutor do Senador Renan, nem de quem quer que seja, junto a qualquer órgão, e que todas as minhas reivindicações são feitas dentro de relações institucionais e de minha total responsabilidade. Nunca me envolvi em irregularidades junto a Petrobrás, ou qualquer outra estatal, de natureza direta ou indireta", completou Aníbal Gomes, que disse ainda que o senador Renan Calheiros é seu companheiro de partido e uma das principais lideranças, e o conhece desde o seu primeiro mandato, que se iniciou em 1995.

PRESIDENTE DO SENADO NEGA QUE ANÍBAL LHE REPRESENTA-SE
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, por meio de nota, que dará "todas as explicações à luz do dia" e que prestará "as informações que a Justiça desejar". Disse ainda que suas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais, e que jamais mandou ou autorizou o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. Disse ainda que o próprio deputado Aníbal já negou tal imputação em duas oportunidades.

ABERTURA DE INQUÉRITO NÃO REPRESENTA CULPA ANTECIPADA, DIZ MINISTRO
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, lembrou que a abertura de inquérito não representa culpa antecipada e que, mesmo as acusações feitas nos depoimentos dos acordos de delação premiada, precisam ser comprovadas.

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