Viagem que será paga pela Câmara inclui alguns encontros oficiais com autoridades, mas boa parte dos dias será de “roteiro turístico”, como em Jerusalém, ou “agenda privada”, como em Lisboa. Custo total da viagem ultrapassa os R$90 mil
Depois de dias tumultuados na Câmara, é chegada a hora dos deputados relaxarem um pouco. E não será um descanso qualquer: Rodrigo Maia (DEM-RJ) e mais nove deputados estão desfrutando de toda a hospitalidade de Lisboa e conhecer um pouco mais da história do cristianismo em Israel. Isso por que desde sexta-feira, 27, eles estão em uma “viagem oficial” ao exterior e só retornam no próximo domingo, 04.
Apesar do nome “oficial”, boa parte da estadia dos parlamentares é composta de “agendas privadas”, isto é, dias livres. Ao todo, cada deputado receberá US$ 2.750 (R$ 8.921) para as despesas com hotel, transporte e alimentação. Ou seja, só as diárias, somadas, custarão quase R$ 90 mil aos cofres públicos. Isso ainda sem falar dos custos aéreos da FAB (os deputados vão em aviões da Força Aérea) e de possíveis esposas e convidados que os deputados podem levar.
Através de sua assessoria de imprensa, Maia afirmou que o objetivo da viagem “é fortalecer o instrumento da diplomacia parlamentar e debater temas de interesse do Brasil, como geopolítica, comércio bilateral, cultura e turismo”. Ele afirmou que foram convidados “líderes partidários e parlamentares com atuação nas áreas relacionadas.”
Acompanham Maia na tour de nove dias os aliados Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA) e Heráclito Fortes (PSB-PI). De oposicionistas, só foram convidados Orlando Silva (PCdoB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR).
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