Parte das terras dos 13 perímetros irrigados do Ceará não é utilizada, apesar de contar com infraestrutura fornecida pelo governo federal. Onde a produção existe, agricultores investem em novas culturas, inclusive de clima temperado, para aumentar os ganhos. Uva, laranja, cacau, pera, caqui e maçã são algumas das novidades
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Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú - Google |
Instalados em regiões do Nordeste que viviam em permanente abandono, os perímetros irrigados implantados pelo Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão subordinado ao Ministério da Integração Nacional, mostram que é possível extrair riqueza do solo calcinado mediante investimentos em tecnologia, linhas de crédito para o pequeno produtor e continuidade nas ações governamentais.
Mas os “gigantes do Sertão” – por suas vastas áreas de plantio irrigado – encontram-se, em parte, adormecidos. Isso porque muitas extensões de terra nesses perímetros ainda estão sem plantio ou subutilizadas.
E os motivos são muitos. Pequenos e médios produtores, assim como grandes empreendimentos, cobram uma mudança nas políticas de exploração dos lotes e mais apoio financeiro para aquisição de tecnologias como equipamentos on farm (irrigação por microaspersão ou gotejamento), manutenção e assistência técnica permanente ao pequeno produtor.
Perímetros
O Ceará tem 13 perímetros públicos, sendo que, destes, oito são irrigados. Os do Baixo Acaraú e Tabuleiros de Russas são os mais modernos, criados em 2002 e 2004, respectivamente.
Fonte: O Povo
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