Depois de ser utilizada no tratamento de queimaduras, cirurgias ginecológicas, procedimentos odontológicos e veterinários, a pesquisa cearense da pele da tilápia começou a aplicar o curativo biológico em crianças que precisam passar por cirurgias para corrigir os dedos das mãos que nasceram grudados.
Em setembro, três procedimentos foram realizados no Hospital Sobrapar - Crânio e Face, em Campinas, São Paulo, com peles doadas por uma piscicultura do município cearense de Itarema. Ainda há mais sete cirurgias programadas.
Até então, para corrigir a sindactilia - anormalidade embriológica que ocasiona a junção de três ou mais dedos das mãos ou dos pés, chamada Síndrome de Apert -, as cirurgias poderiam remover pele do abdômen para enxertar no local.
Entre 2016 e 2021, mais de 300 pessoas vítimas de queimaduras já foram tratadas no Ceará com pele de tilápia, de acordo com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Em nenhum deles houve casos de rejeição ou infecção. O método é mais simples e barato, além de menos doloroso.
Atualmente, pesquisas envolvendo a pele da tilápia envolvem 262 pesquisadores em nove estados do Brasil e mais oito países.
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