O Programa Lagosta Viva, uma parceria do Governo do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), com a iniciativa privada, tem gerado resultado a crescente exportação de pescado. O Ceará que pesca compete com grandes produtores internacionais e este ano de 2019 é líder no Brasil, em faturamento, na exportação de pescados – peixes e crustáceos, de acordo com dados do Ministério da Economia.
A pesca no Ceará vem crescendo acentuadamente desde o final de 2017. E somente de janeiro a agosto deste 2019, o Ceará exportou mais de seis mil toneladas, com faturamento de mais de US$ 47,1 milhões, um crescimento de 199% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, ultrapassamos os estados do Pará, que no mesmo período exportou US$ 36,4 milhões, e Santa Catarina, com US$ 16,1 milhões.
Uma das razões para esse crescimento é o programa Lagosta Viva. Enquanto o quilo da cauda é vendido a US$ 41,88 no mercado internacional, o quilo da lagosta inteira custa US$ 63,00. Esses valores refletem também na hora de pagar ao pescador.
Para assegurar ainda mais a sustentabilidade da pesca, a Sedet está promovendo ações de capacitação em qualidade do pescado, treinamento dos pescadores em parceria com a Capitania dos Portos e o monitoramento da pesca nos principais municípios, como Camocim, Acaraú, Aracati, Beberibe, Icapuí e Fortaleza.
A indústria de pescado gera 250 mil empregos, entre diretos e indiretos, segundo o empresário Paulo Gonçalves. Para garantir o fortalecimento e crescimento do setor, é preciso investir também na conservação das espécies.
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