Se forem confirmadas as últimas pesquisas, o governador Camilo Santana será hoje, de modo consagrador, reeleito para mais um mandato de quatro anos - tempo suficiente para promover, aqui, a mesma mudança que pretende a maioria dos que votarão neste domingo para presidente da República.
O que fazer com esse aval popular de tão grande monta? O governador deve entendê-lo como autorização para fazer as mudanças por que clama a sociedade: tornar eficiente o gasto público, melhorar as receitas, reduzir e qualificar as despesas e incrementar os investimentos nas áreas sociais e na infraestrutura de logística.
A primeira providência - que terá caráter simbólico - será a de reduzir o tamanho da máquina do Estado, fechando secretarias e vinculadas ineficientes, elegendo a meritocracia e encerrando a crônica viciada das indicações de apadrinhados políticos. Lastreado na vitória, Camilo Santana poderá inaugurar, no Brasil, um novo tempo, o da governança corporativa.
Isso terá um custo político - pois haverá protestos dos acostumados com as benesses do Poder - mas o respaldo das urnas e a vigilância das novas e tradicionais mídias garantirão o êxito da empresa. O Ceará poderá voltar à austeridade de 1987, quando deu partida o projeto mudancista que levou o Governo estadual à rotina das contas públicas equilibradas. O que falta agora é aprofundar a mudança para que se torne possível um novo e correto rumo.
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