domingo, 7 de outubro de 2018

Acarauense que mora na Dinamarca votará em branco por desacreditar nos políticos do Brasil

A eleição para a Presidência da República, no Brasil, em 2018, é uma das mais comentadas em todo o mundo, sinal de que, mesmo longe, o brasileiro está conectado. Atualmente, há 500.727 mil brasileiros que moram no exterior inscritos em 1.790 seções e aptos a votar e que não abrirão mão do direito, por acreditarem, principalmente, que o país precisa de uma mudança para acabar com a crise política, moral e econômica que se espalhou nos últimos tempos.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições 2018 registram uma elevação de 41,37% em relação às de 2014, no número de eleitores que participarão da escolha do próximo presidente da República fora do Brasil. Ao todo, 99 países terão votação brasileira. Os EUA ainda têm o maior número de brasileiros, com 160.035 eleitores. O Japão ocupa o segundo lugar e concentra 60.720 pessoas desse grupo. Portugal conta com o terceiro maior colégio eleitoral do exterior, com 39.246 eleitores.

As cidades no exterior com mais eleitores são Boston e Miami, ambas nos EUA. São 35.051 e 34.347 eleitores, respectivamente. Tóquio, capital do Japão, é o terceiro município com mais eleitores (26.098). Em seguida, Londres, na Inglaterra, tem 25.927 eleitores aptos. Outra cidade no Japão, Nagóia, é a quinta cidade com mais eleitores brasileiros cadastrados, 24.520.

O empresário Breno Sales Gorre, natural de Acaraú/CE, mora há 26 anos em Nyborg, Dinamarca, e lamenta a corrupção presente no Brasil. Ele disse que votará em branco, por desacreditar no perfil dos políticos que concorrem à Presidência da República. “Eu voto para a Presidência do Brasil desde os meus 18 anos de idade. Mas eu sempre voto em branco, porque vejo que a maioria dos políticos brasileiros são corruptos e egoístas. Quando você vive na Dinamarca, no meu caso, que cresci aqui, você tem uma mentalidade de que você é forte e trabalha por seus objetivos. Eu não estou falando mal do Brasil, mas do sistema, que é falho. As pessoas trabalham para pagar muitos impostos, e eu não concordo com isso”, disse.

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