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Parque Eólico em Aracaú, será capaz de gerar 33% da energia consumida em 15 fábricas (Foto: Divulgação) |
A HEINEKEN adota uma estratégia global de sustentabilidade. Trata-se da “Brewing a Better World”; o nome brinca com os vários sentidos da palavra inglesa “brew”, que remete tanto a cerveja quanto ao processo de fermentação, ou seja, a ideia é estimular o desenvolvimento de um mundo melhor.
Essa estratégia, considerada um dos principais pilares da empresa, inclui o estabelecimento de metas bem específicas quanto à quantidade de CO2 que é liberada durante a fabricação da bebida, por exemplo. E, nesse sentido, as operações do grupo no Brasil já estão
servindo de exemplo para as outras unidades da HEINEKEN, que foi fundada na Holanda, em 1864.
Em março deste ano, em um evento da cervejaria em Amsterdam, constatou-se que a operação brasileira foi a que mais evoluiu em um curto espaço de tempo no que se refere à emissão de CO2 e à melhoria de performance quando se avalia o consumo de energia elétrica e térmica”. Vale lembrar que a empresa deu início às operações por aqui
há pouco mais de sete anos.
Em números, isso significou uma redução de aproximadamente 34% em um período de cinco anos. Em 2012, eram emitidos 6,8 kg de gás carbônico
por hectolitro de cerveja produzida (um hectolitro equivale a um volume de cem litros). No ano passado, esse número passou a ser de 4,5 kg de CO2/hl. Graças a isso, a emissão de CO2 na operação brasileira está 30,1% mais baixa que a média global da Heineken. E, no ranking geral de emissões, fica entre os três melhores resultados da empresa no mundo.
Por trás desse avanço há uma série de ações importantes. A principal delas foi a troca da caldeira utilizada na fábrica de Araraquara (SP), que passou a operar com biomassa (combustível renovável, derivado de matéria orgânica, como resíduos agrícolas).
No primeiro semestre deste ano, a cervejaria também começou a operar uma caldeira de biomassa na unidade instalada em Ponta Grossa (PR). Com essa troca, foi possível alcançar uma redução de 90% nas emissões de CO2. As unidades de Araraquara e Ponta
Grossa estão entre as cinco melhores fábricas da companhia no mundo, no que diz respeito à emissão de gases causadores do efeito estufa.
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Mais energia limpa: catorze turbinas farão parte do parque eólico (Foto: Divulgação) |
A empresa está dando continuidade ao empreendimento, que deve ser inaugurado nos próximos meses. O parque será composto por 14 turbinas, capazes de gerar aproximadamente 33% da energia elétrica consumida nas 15 plantas da operação brasileira, tomando como base o consumo observado em 2016. Em capacidade de geração, esse será o maior parque eólico próprio da cervejaria no mundo. E sua inauguração vai contribuir, claro, para o alcance das metas relativas à emissão de gases de efeito estufa.
As quatro fábricas que já pertenciam à companhia no Brasil operam no Mercado Livre de Energia – sistema voltado a grandes consumidores de eletricidade (como shoppings, hotéis e
fábricas, onde a demanda supera 500 kw) que dá a esses clientes a possibilidade de escolher de quem querem comprar energia. E duas dessas unidades (as cervejarias de Pacatuba, CE e de Araraquara, SP) são abastecidas por energia 100% renovável, o que inclui biomassa, eólica, solar e PCH (pequenas centrais hidrelétricas).
O Acaraú com informações da Revista Época
onde vai ser.em qual local
ResponderExcluirSou tecnico em Segurança do Trabalho, tem algum email pra envio de curriculo?
ResponderExcluirFico no aguardo.
Por favor, eu gostaria q vcs me enviassem o nr°do celular da pessoa que vende cerveja Heineken em Jericoacoara-Ce
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