Os políticos envolvidos no esquema de corrupção por meio de contratação de funcionários fantasmas investigados na operação do Ministério Público em Itarema, desenvolveram uma esquema para atrapalhar as investigações, conforme a promotora responsável pelo caso no Ministério Público, Mayara Muniz.
O esquema de obstrução, conforme a promotora, passa pela intimidação de pessoas que estavam na ponta do esquema, pessoas humildes contratadas para receber altos valores mesmo sem nunca estarem presentes na Câmara Municipal.
"Nós observamos que os próprios vereadores fazem um conluio. Eles contrataram um advogado para assessorar os funcionários fantasmas, mas a presença do advogado tem a finalidade de intimidar as pessoas para que elas não colaborem com as investigações", explica a promotora.
Na segunda fase da operação Fantasma, realizada em junho, oito dos 13 vereadores de Itarema foram presos. Na terceira fase, nesta última terça, 11, foram cumpridos mandados de prisão contra parentes de funcionários fantasma e de um parente de político.
A descoberta da intimidação das testemunhas, conforme Mayara Muniz, foi denunciada pelos próprios funcionários fantasmas. "Alguns assessores admitiram que mentiram para o Ministério Público porque estavam na presença do advogado e se sentiram pressionados. A defesa foi contratada para intimidar."
Ainda conforme a Promotoria de Justiça, os suspeitos contratavam como funcionários fantasmas pessoas humildes, de baixa renda, a quem repassavam uma pequena fração do dinheiro desviado. "Nós pegamos um caso em que a assessora era empregada doméstica da sogra de um vereador. São pessoas bem pobres, que eles chamam pra fazer fluir esse dinheiro. Eles [empregados humildes] vão responder também. Eles estão em conluio, a grande maioria mentiu, não quis colaborar e optaram por assumir essa responsabilidade."
A terceira fase da operação Fantasma constatou também, conforme a Promotoria, que os valores eram recebidos diretamente pelos vereadores presos. "Recebemos documentos dos bancos que provam que o dinheiro não passava nem pelos funcionários fantasmas, eles recebiam só uma parte para manter o esquema", diz.
O esquema de obstrução, conforme a promotora, passa pela intimidação de pessoas que estavam na ponta do esquema, pessoas humildes contratadas para receber altos valores mesmo sem nunca estarem presentes na Câmara Municipal.
"Nós observamos que os próprios vereadores fazem um conluio. Eles contrataram um advogado para assessorar os funcionários fantasmas, mas a presença do advogado tem a finalidade de intimidar as pessoas para que elas não colaborem com as investigações", explica a promotora.
Na segunda fase da operação Fantasma, realizada em junho, oito dos 13 vereadores de Itarema foram presos. Na terceira fase, nesta última terça, 11, foram cumpridos mandados de prisão contra parentes de funcionários fantasma e de um parente de político.
A descoberta da intimidação das testemunhas, conforme Mayara Muniz, foi denunciada pelos próprios funcionários fantasmas. "Alguns assessores admitiram que mentiram para o Ministério Público porque estavam na presença do advogado e se sentiram pressionados. A defesa foi contratada para intimidar."
Ainda conforme a Promotoria de Justiça, os suspeitos contratavam como funcionários fantasmas pessoas humildes, de baixa renda, a quem repassavam uma pequena fração do dinheiro desviado. "Nós pegamos um caso em que a assessora era empregada doméstica da sogra de um vereador. São pessoas bem pobres, que eles chamam pra fazer fluir esse dinheiro. Eles [empregados humildes] vão responder também. Eles estão em conluio, a grande maioria mentiu, não quis colaborar e optaram por assumir essa responsabilidade."
A terceira fase da operação Fantasma constatou também, conforme a Promotoria, que os valores eram recebidos diretamente pelos vereadores presos. "Recebemos documentos dos bancos que provam que o dinheiro não passava nem pelos funcionários fantasmas, eles recebiam só uma parte para manter o esquema", diz.
Com Informações do G1
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