A produção de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN)
ao longo dos primeiros quatro meses deste ano foi 30% superior à geração em igual período
do ano passado, considerando as usinas de todo o País. No caso do Ceará, o incremento foi
de 12%, com a geração de 465 megawatts (MW) médios no período, segundo dados
divulgados ontem pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O Ceará foi o quarto colocado no País na geração de energia eólica. O Rio Grande do Norte
permanece como maior produtor do País, com 1.087,6 MW médios em 2017, aumento de
39% em relação a igual período do ano passado. Em seguida, aparece a Bahia com 678
MW médios (+30%), o Rio Grande do Sul, que produziu 533 MW médios (+9%).
Em 2016, o Ceará conseguiu se destacar na geração de energia eólica e ficou um pouco
mais próximo de retomar a liderança no setor. O Estado teve um acréscimo de 485
megawatts (MW) de capacidade instalada dessa fonte em sua matriz energética no ano
passado, decorrentes da instalação de 21 novos parques eólicos, com destaque para
complexos das regiões de Itarema e Tianguá, além de outros empreendimentos em Trairi. O
número de 2016 é dez vezes maior (910,4%) que a quantidade de capacidade energética
adicionada ao Estado em 2015 (48 MW), de acordo com dados do Boletim Anual de
Geração Eólica 2016, da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
DN
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