sexta-feira, 27 de maio de 2016

Greve dos professores do CE chega a um mês com 52 escolas ocupadas. Uma é em Acaraú

Assembleia realizada nesta quarta, 25, decidiu pela continuidade da greve. Em apoio a professores, alunos ocupam escolas em sete cidades do Ceará

Alunos ocupam a escola Maria Conceição de Araújo em Aranaú
O professores da rede estadual do Ceará decidiram manter a greve da categoria em assembleia realizada nesta quarta-feira, 25, dia em que as paralisações completaram um mês. O presidente do sindicato, Anizio Melo, afirmou que a Assembleia é soberana e a entidade vai continuar mobilizando a categoria para forçar o Governo a atender as reivindicações.

Em apoio à greve dos profissionais, alunos da rede pública já ocupam 52 escolas em cidades do Ceará. A maior parte das escolas ocupadas (36) ficam em Fortaleza; há também unidades em Maracanaú (7), Juazeiro do norte (5), e uma nas cidades de Limoeiro do Norte, Acaraú, Iguatu e Caucaia.

Reivindicações

A categoria reclama que a data-base da categoria, de 1º de janeiro, não foi respeitada e reivindica reajuste de 12,67%, entre outros itens. O Governo do Estado prevê para junho uma posição sobre remuneração dos profissionais do magistério. Já os alunos declaram apoio à paralisação dos professores e cobram reformas nas unidades de ensino.

O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou investimento de R$ 140 milhões para educação, parte para atender às reivindicações de alunos, e professores em greve. As paralisações dos professores afetam 700 escolas e mais de meio milhão de alunos. Para reformas e melhoria na estrutura física das escolas da rede estadual, Camilo Santana anunciou investimento de R$ 32 milhões.

Também foi anunciado a criação de um suprimento de fundos para as 709 escolas da rede estadual no valor adicional de R$ 5 milhões ao ano, a fim de agilizar e facilitar a gestão da escola em relação aos problemas rotineiras, como reposição de material e conserto de equipamentos.

G1

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